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Em 2013, a desembargadora Maria Cezarinete Angelim viraria uma das inimigas públicas do governo de Sebastião Viana por causa de sua atuação na G7, a operação da Polícia Federal que colocara na cadeia 15 pessoas, entre secretários e empreiteiros acusados de diversos crimes.


Cezarinete e sua colega de Corte, a desembargadora Denise Bonfim, chegaram a ser chamadas, durante ato do PT e do governo de Sebastião, nas escadarias do Palácio Rio Branco, de “mal resolvidas e amarguradas” pelo hoje ex-senador Aníbal Diniz.

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ENTENDA O CASO:
Petista ataca desembargadoras do TJAC chamando-as de “mal resolvidas e amarguradas”


Foi Cezarinete, à época vice-presidente do Tribunal de Justiça, quem remeteu o caso G7 para Brasília para ser analisado pelo Supremo Tribunal Federal. Ela entendia que a maioria dos magistrados locais era suspeita para julgar aquele processo.


Sebastião Viana chegou a fazer inúmeras declarações contra a Polícia Federal e a Justiça.


Nesta quinta-feira, 23 de agosto de 2018, cinco anos depois dos ataques e indiretas, o governador se viu obrigado, enquanto chefe de Estado, a emitir uma nota lamentando a morte de Cezarinete ocorrida durante a madrugada no Hospital da Beneficência Portuguesa em São Paulo. A magistrada morreu vítima de parada cardíaca aos 63 anos.


A nota assinada por Sebastião Viana e sua vice diz que “com dedicação e compromisso Cezarinete sempre levou seu dever de representante da justiça no Acre. Hoje, nos deixa a memória de uma luta pela igualdade de nossa população”.



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