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Alemanha deve investir mais dinheiro na preservação do meio ambiente acreano

O 16º Fórum de Governadores da Amazônia Legal, realizado em Rio Branco nesta quinta-feira, dia 26, teve a confirmação de que a Alemanha deve continuar investindo dinheiro em projetos executados nos estados da Amazônia Legal, incluindo o Acre. Só para o estado acreano, o valor pode chegar a R$ 100 milhões.


O embaixador da Alemanha no Brasil, Georg Witschel, participou do Fórum e destacou que o país europeu está feliz com a cooperação com o Acre, projeto iniciado em 1994, sempre na luta contra o desmatamento e as mudanças climáticas que atingem o meio ambiente.


“São mais de vinte anos de cooperação. Acredito que os produtos como as castanhas e os peixes, podem ser vendidos na Alemanha. Acreditamos que a podemos aumentar as vendas de peixes para a Alemanha. É uma economia sustentável”, disse o representante alemão.


O embaixador também disse aguardar os governadores na COP 23, que acontecerá na Alemanha e deve contar com a presença dos nove chefes dos Executivos estaduais eu estão no Acre, já incluindo o governador Sebastião Viana. Ele elogiou a decisão de os governantes se unirem durante o encontro que reunirá a comunidade internacional.


“Estou muito feliz porque todos os governadores da Amazônia Legal e muitos prefeitos vão participar da COP 23. Penso que isso é uma boa ideia, que os Estados da Amazônia Legal estarão juntos para apresentar a região, ao invés de fazer isso separado. Em Bonn todos serão bem-vindos para continuar as negociações no âmbito do acordo da COP-21, de Paris. Vamos todos à Bonn”.


O governador do Pará, Simão Jatene, destacou a importância de se preservar ainda mais o meio ambiente e as florestas da região amazônica. O governante destacou a importância de os governadores se unirem em prol de uma agenda pública, o que fortalecerá o trabalho junto à União. Jatene falou em dignidade e destacou:


“Essa região tem sim uma dupla condição fundamental. Ela é uma grande prestadora de serviços ambientais em escala planetária, mas para ela realizar essa condição, ela tem que ser base de um material de vida digna para os que aqui vivem e moram”, afirmou ao dizer que “nós ainda não fomos sábios o suficiente para utilizar a nossa diversidade para reduzir as nossas desigualdades”.