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Depois de soltos, Rivelino, Tonheiro e Roney Firmino permanecem afastados das prefeituras, mas continuam recebendo salários de prefeito

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Os prefeitos afastados Roney Firmino, de Plácido de Castro; Raimundo Ramos, o Tonheiro, do Bujari; e Rivelino Mota, de Santa Rosa, continuam recebendo seus salários normais das prefeituras, embora impedidos de assinar despesas e baixar decretos.


Em Bujari, responde como prefeito do Município, o vice-presidente da Câmara de Vereadores, Celso Camelo. Em Santa Rosa, o vice-prefeito Waldemar Kaxinawa passou a comandar o Município desde o dia da prisão de Rivelino Mota. Em Plácido de Castro, Francisco Tavares, vice de Roney, também assumiu a prefeitura.

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Pelo menos em tese os prefeitos que foram presos durante a Operação Labor, da Polícia Federal, no dia 14 de setembro, por desvio milionário de verba pública permanecem afastados de suas funções.


“O máximo que o Poder Judiciário pode fazer é afastar das funções. É o que eles fizeram. O Tribunal de Justiça do Acre afastou eles do cargo. A consequência prática é que eles continuam recebendo salários, tem foro privilegiados e só quem pode julgar eles são os desembargadores”, informou o advogado Rodrigo de Araújo, que defende Rivelino Mota.


Os três gestores, já em fim de mandato em suas prefeituras, deixaram o Batalhão Ambiental, em Rio Branco, onde estavam presos há dois meses, no final da noite desta terça-feira, após determinação da Justiça Estadual.
Eles saíram acompanhados de seus advogados.


A prisão dos prefeitos foi pedida com base em provas materiais e em uma delação prestada por um empresário dono de uma das empresas que atuou na fraude, preso na primeira fase da investigação.


A investigação da PF, de acordo com o inquérito, descobriu que o prefeito de Plácido de Castro, Roney Firmino, foi o primeiro a iniciar a operação fraudulenta.


Ele realizava licitações com as empresas vencedoras já definidas. Contratava serviços terceirizados de fachada e pagava pela mão de obra que não era executada. Depois, dividia com o dono da empresa e com leiloeiros o valor do contrato. Ainda segundo a investigação da PF, o grupo estava prestes a desviar mais R$ 10 milhões das contas públicas aplicando o mesmo esquema fraudulento.


Durante todo o dia desta quarta-feira, a reportagem de ac24horas tentou falar com os prefeitos afastados, mas seus advogados informaram que eles estavam sem seus celulares, pelo menos até o período da tarde. Os aparelhos foram apreendidos e permanecem sob o poder da Justiça.


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