Agências lotadas, filas intermináveis. É o que se vê nos estabelecimentos bancários um dia após o fim da greve dos bancos. Na agência central da Caixa, na avenida Brasil, a fila chegou ao cruzamento com a avenida Getúlio Vargas. Nem mesmo idosos e mulheres com crianças são poupados.
Na Caixa a quantidade de usuários é bem maior por causa do recebimento dos benefícios do governo federal.
O professor Armínio Leal chegou cedo ao local, porém mesmo assim não conseguiu os primeiros lugares da fila. “Fiquei assustado quando vi. Não imaginava que ia ser desse jeito por ser uma sexta-feira”, disse o professor.
A agência central do Bradesco, na rua Arlindo Porto Leal, também está lotada. O mesmo acontece no Banco do Brasil vizinho ao Bradesco na mesma rua. Servidores tentam facilitar o atendimento distribuindo senhas.
O programador Antônio Luiz Muniz ficou aliviado com o encerramento da paralisação. “Tem serviço que só é possível direto no caixa. Eles tem o direito deles, claro. Ainda bem que foi resolvido isso aí.”
Foi a segunda maior greve da história dos bancos no país. Foram 31 dias. 13 mil agências paralisaram suas atividades em todo país.
A proposta aprovada prevê reajuste para 2016 de 8% mais abono de R$ 3,5 mil, reajuste de 15% no vale-alimentação, 10% no vale-refeição, 10% no auxílio creche-babá, licença paternidade de 20 dias, além do reajuste da inflação em 2017, mais 1% de aumento real, nos salários e em todas as verbas. Além da criação de centro de realocação e requalificação profissional.
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