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Crise tira otimismo do governo, que prevê queda na movimentação financeira da Expoacre este ano

O governo não se mostra muito otimista em relação à movimentação financeira da Expoacre este ano. E a culpa é da crise da econômica. Neste domingo, 24, segundo dia da festa, o coordenador de eventos do Estado e assessor especial do governo, Dudé Lima, resolveu não falar de números. Para ele, a crise que afeta o Acre deve refletir diretamente na movimentação da feira. Por isso, Dudé prefere aguardar o balanço final para depois divulgar o volume de negócios do evento. Ano passado, esse volume foi de R$ 95 milhões, de acordo com dados oficiais.


“Não dá pra hoje você ter uma avaliação se a Expoacre vai ser um sucesso ou não. Acho que não é justo você comparar a questão da movimentação financeira porque nós estamos vivendo uma crise real no Brasil. Ano passado ela não tinha chegado tão forte aqui e nem tanto no Brasil. Então eu não quero falar de número da Expoacre porque eu acho injusto. Eu quero chegar na segunda-feira, dia 01, e fazer um balanço do que aconteceu de fato”, disse.


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Este ano, cerca de 300 expositores participam do evento. Aqui estão contabilizados os vendedores da praça de alimentação, os ambulantes, os trabalhadores da indústria e do comércio, do setor produtivo, da economia solidária e do artesanato.


O coordenador do evento salienta, entretanto, que este ano, o governo passou a aproveitar melhor o espaço, que ficou esteticamente melhor que anos anteriores.


“Tudo que nós podíamos fazer para que ela seja um sucesso nós estamos fazendo. O Banco do Brasil e o Basa vão trazer pra cá as linhas de créditos diferenciadas deles. Vão assinar contratos aqui diversos, custeio, capital de giro. O Sebrae colocou tudo que ele podia pra que esse não pudesse acontecer, e o governo do Estado nem se fala. Você tem o Deracre, a Secretaria de Obras, Seop, RBTrans, Segurança, enfim, todo mundo fazendo o melhor”, completou Dudé.