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Médicos são ameaçados por pacientes na Upa da Cidade do Povo e pedem para sair

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A Cidade do Povo, localizado no km 5 da BR 364, sentido Rio Branco/Porto Velho, é o maior empreendimento do governo do Estado na área habitacional, porém, o local vem sendo tomado pela violência. Além dos próprios moradores que amargam na insegurança e são obrigados a cumprir a lei do silêncio, profissionais da saúde, que executam serviços na localidade, também se tornam reféns do problema.


Na Unidade de Pronto Atendimento (UPA), por exemplo, alguns médicos chegaram a pedir transferência de local após receberem ameaças de pacientes. Em um caso recente, um médico foi obrigado por um paciente a assinar um atestado médico para não ser morto.

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Maria Aparecida, nome fictício de um personagem real, revela que alguns casos de ameaças são levados à delegacia, mas muitas pessoas têm medo de registrar a ocorrência e ficarem na lista negra dos bandidos.


“A situação é que todos trabalham com muita insegurança, pois algumas pessoas chegam armadas para serem consultadas e exigem do profissional médico algo que não pode ser oferecido, como o atestado médico sem nenhuma necessidade”, disse.


Procurada pela reportagem, a Secretaria de Estado de Segurança Pública informou que a Cidade do Povo possui segurança intensificada tanto para as residências quanto para os prédios públicos.


“A Cidade do Povo é o único bairro de Rio Branco que conta com duas viaturas, o Grupo de Intervenções Rápidas e Ostensiva (Giro) [motocicletas], além do policiamento comunitário a pé, que realiza visitas de casa em casa e também nos prédios públicos. E que, além disso, após o início do Plano Tático Operacional, o bairro passou a ter operações constantes”, diz a nota.


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