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Córneas de mulher morta são doadas

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A família de Keyla Viviane Santos, de 29 anos, doou as córneas da vendedora da Ok Magazine, que foi assassinada com uma facada no abdômen nesta segunda-feira (29), desferida pelo ex-marido Adjunior dos Santos Sena, 32 anos.


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A coordenadora da Central de Transplantes do Hospital das Clínicas no Acre, Regiane Ferrari, informou que o material já foi recolhido e enviado para o Banco de Olhos, no Distrito Federal, onde passará por avaliação e, posteriormente, serão devolvido ao Estado. Os outros órgãos não puderam ser doados porque Keyla sofreu hemorragia interna.

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Atualmente, no Acre, 20 pessoas estão na fila de espera por uma córnea. Segundo Regiane, as córneas de Kayla beneficiarão duas pessoas. Ela ressalta também que a recusa pelas doações de órgãos ainda é grande no Acre e que o estado ocupa um dos maiores índices negativos sobre doações.


“Continuamos firmes esperando por doações. Esse gesto da família de Keyla foi muito lindo, pois em um momento de dor a família ainda pensou em salvar outras vidas”, comentou. Ela diz que as pessoas interessadas em informações sobre doações de órgãos podem procurar o Hospital das Clínicas ou ligar no número (68) 3227-6399.


Keyla Viviane Santos era funcionária da loja OK Magazine, localizada no bairro Estação Experimental. Ela estava trabalhando quando foi morta com uma facada no abdômen, desferida pelo ex-marido Adjunior dos Santos Sena. Ele foi preso pela Polícia Militar minutos depois do assassinato.


De acordo com informações da polícia, Adjunior e Keyla estavam separados há alguns meses e ele não havia aceitado o fim do relacionamento. Antes de matar a parceira, ele já havia tentado agredi-la na semana passada no local onde moravam. Keyla foi chamada por ele na porta da loja e ao sair foi puxada pelos cabelos onde levou uma única facada no abdômen.


O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) chegou a levá-la ao Pronto Socorro de Rio Branco, mas logo ao dar entrada na emergência ela sofreu várias paradas cardíacas e morreu.


Adjunior foi preso por uma guarnição do Batalhão de Operações Especiais (BOPE) dentro de um quintal nas imediações da Estação Expeimental. Ele chegou a ser mordido por um cachorro. O acusado foi conduzido à Delegacia de Atendimento a Mulher (DEAM), no Segundo Distrito da capital. A arma do crime também foi apreendida e será anexada ao processo. Aos policiais, Adjunior confessou o crime e disse que a ação teria sido motivada por uma traição da vítima.


Keyla esrá sendo vela na capela do Funerária São Francisco e será enterrada ainda na manhã desta terça-feira, 1, no cemitério São João Batista, em Rio Branco.


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