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Com o apoio de Jéssica líder do PMDB pró-Dilma é reconduzido ao cargo

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A deputada federal acreana Jéssica Sales (PMDB) foi pivô de uma polêmica nesta quinta, 17, na Câmara dos Deputados. O líder da bancada do PMDB, deputado Picciani (PMDB-RJ) havia sido destituído e substituído pelo deputado Leonardo Quintão (PMDB-MG). Isso porque estava desagradando uma ala do partido que é a favor do impeachment da presidente Dilma (PT). Logo após a eleição de uma chapa alternativa que vai analisar o pedido de impeachment, composta por maioria de oposicionistas, na semana passada, Picciani foi afastado. Mas o deputado aliado de Dilma estava manobrando nos bastidores para voltar à liderança. Nesta quinta, 17 entregou uma lista com 36 assinaturas de apoio de deputados federais do PMDB para retomar o cargo. Mas houve uma dúvida se os deputados Vitor Valim (PMDB-CE), Lindomar Garçom (PMDB-RO) e Jéssica Sales teriam realmente assinado a seu favor. Então tiveram que ir pessoalmente confirmar as suas assinaturas a favor do líder de tendência governista.


A versão de Jéssica Sales
Conversei por telefone com a deputada acreana que está em Brasília. Jéssica me confirmou que realmente assinou a lista de Picciani. Justificou dizendo que sempre teve uma boa relação com o líder que retornou às suas funções. Também ressaltou achar justo que Picciani conclua o seu trabalho na liderança do PMDB antes de sair. “Teremos uma nova eleição para a liderança no próximo dia 3 de fevereiro de 2016. O Leonardo Picciani foi eleito democraticamente. Assim que o próximo líder também saia dos votos. O PMDB é um partido que preza pela democracia e agi de maneira democrática com o meu colega de bancada,” afirmou a deputada.

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A favor do impeachment
Jéssica Sales reafirmou, no entanto, que continua sendo a favor do impeachment da presidente Dilma. O seu apoio ao líder governista foi apenas uma questão de consciência relacionada a assuntos internos do PMDB. Quanto ao seu próximo voto à liderança, em fevereiro, Jéssica, garantiu que vai ser dado conforme o quadro político daquele momento.


A minha opinião
Jéssica é muito parecida com a sua mãe, a ex-deputada estadual Antônia Sales (PMDB), ou seja, muito coração na hora das decisões. Ela deve ter desenvolvido amizade com Picciani e achou injusto a sua destituição no apagar das luzes do ano legislativo. Mesmo porque com uma nova eleição em menos de dois meses o partido poderá através do voto direto determinar qual a linha de liderança que pretende na Câmara Federal. E que reflita o posicionamento da maioria do partido.


PMDB dividido
Os mais recentes movimentos políticos do país têm dividido ainda mais o PMDB. Uma ala age como oposição e a outra como apoiadora da presidente. Mesmo na alta cúpula as posturas do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB) e do vice-presidente, Michel Temer (PMDB) têm sido contraditórias. Acho que só depois da convenção nacional do PMDB, marcada incialmente para abril de 2016, mas que poderá ser antecipada, haverá um posicionamento final.


Afastamento
Numa recente conversa com o deputado federal Flaviano Melo (PMDB) ele deixou claro que a maioria do PMDB quer deixar a base governista. Mas tudo isso depende dos acontecimentos dos próximos dias. Na realidade das próximas horas porque nunca a política no Brasil foi tão rápido como no atual momento.


Fator segundo turno
Mesmo que a oposição possa se unir em torno de uma única candidatura, provavelmente, de Eliane Sinhasique (PMDB), que está melhor nas pesquisas, o segundo turno na disputa de Rio Branco continua sendo real. O deputado estadual Éber Machado (PSDC) promete montar uma chapa competitiva de vereadores e já avisou que não entrará na eleição só para fazer número.


Tira voto de quem?
Na minha avaliação, Éber tira mais votos do PT do que da oposição. Mas poderá surpreender porque aparecerá como uma terceira via na disputa. A sua candidatura não interessa à FPA. Se o estrago que prevejo acontecer que a fatura da saída de Éber da FPA seja mandado para quem o expulsou.


O PT vai jogar “pesado” pela Capital
Aparentemente o PT vai concentrar todas as suas baterias para vencer a eleição em Rio Branco, em 2016. Os municípios do interior não são fundamentais para quem pretende manter o poder no Estado em 2018. Prova disso é que até agora a FPA ainda não tem um nome forte para disputar a prefeitura de Cruzeiro do Sul. Nos outros municípios a mesma coisa. Assim a conclusão é que o investimento forte será à tentativa de reeleição do atual prefeito Marcus Alexandre (PT). Os recentes projetos enviados pelo governador Tião Viana (PT) à ALEAC, mostram essa tendência. Criação de mais duas secretarias com 1100 cargos podendo chegar a 1600. Bonificação de R$ 900 para servidores que atuem em Rio Branco, quando antes eram só para os do interior. E por aí vai…


 


 


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