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PMDB quer lançar um gari como candidato à prefeitura do Bujari

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PMDB quer lançar um gari como candidato à prefeitura do Bujari

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Francisco Bessa, 40 anos, já foi vereador por duas vezes, presidente da Câmara Municipal e candidato a vice-prefeito junto com Padeiro (PSB), em 2012. Nessa época, estava filiado ao PC do B. Mas em todo esse tempo de militância política, Bessa, nunca deixou de acordar às 5hs da manhã para estar ao amanhecer nas ruas do Bujari para exercer a sua profissão de gari da prefeitura.


“Um vereador ganha muito pouco no Bujari e eu não podia abandonar o meu contrato. Sempre sobrevivi do meu salário de funcionário efetivo da prefeitura há 17 anos como gari, nunca abandonei as minhas funções. Não acho justo que por conta da política alguém possa receber sem trabalhar. Então mesmo como vereador sempre continuei a limpar as ruas do Bujari,” explicou.

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Justamente por estar em contato diário permanente com os moradores do município que Bessa resolveu se filiar ao PMDB, em 2013, já com o sonho de concorrer à prefeitura em 2016. “Sai do PC do B, apesar das boas relações que tinha com os ex-deputados Edvaldo Magalhães e Perpétua Almeida, por falta de apoio político. Vi no PMDB, abandonado pelo ex-prefeito Padeiro, uma possibilidade de reviver os tempos áureos do partido que sempre foi o mais forte e tradicional do Bujari. Conheço bem as necessidades dos nossos moradores até mesmo pelo contato diário que sempre mantive com as pessoas como gari,” ressaltou.


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Bessa está levando a sério a possibilidade de ser prefeito. Formou um grupo com vários partidos, entre eles o PR e o DEM e, ainda espera os apoios do PSD e do PSC da ex-deputada Antônia Lúcia. “Acredito poder fazer uma boa administração trabalhando corretamente os recursos que chegam à prefeitura ouvindo a população. Atualmente o maior problema do Bujari é a falta de uma gestão eficiente. É só olhar a situação em que se encontram as ruas da cidade, das escolas, dos ramais e a falta de apoio aos produtores rurais,” criticou.


Quanto a outra pré-candidata da oposição, a professora Zilmar Paiva (PP), Bessa acredita que as relações estreitas que ela sempre manteve com o governador Tião Viana (PT) não passarão desapercebida aos eleitores. “No segundo turno, a Zilmar não apoiou a candidatura do Márcio Bittar (PSDB) e pediu votos ao PT. No Bujari a oposição sempre foi mais forte e haverá desconfiança em relação a essa candidatura,” afirmou.


Tudo indica que o quadro de disputa da prefeitura do Bujari, em 2016, terá o atual prefeito Tonheiro(PT) candidato à reeleição. Além de duas candidaturas de oposição, do Bessa (PMDB) apoiado pelo deputado federal Flaviano Melo (PMDB) e da professora Zilmar candidata do senador Gladson Cameli (PP).


Jorge democrático
Depois da coluna publicar que os deputados federais e senadores do PT não costumam enviar emendas aos prefeitos de oposição, a assessoria do senador Jorge Viana (PT) contestou. Segundo a nota enviada Jorge tem contemplado os 22 municípios acreanos com os recursos que dispõe. Cita especificamente recentes liberações para Xapuri, Acrelândia, Capixaba e Mâncio Lima. Em relação a Cruzeiro do Sul a nota afirma que foram destinados recursos para o Hospital Regional e a Maternidade. No entanto, essas duas instituições são geridas pelo Governo do Estado. Mas em breve a assessoria enviará um relatório completo sobre todas as emendas enviadas especificamente às prefeituras de oposição. Registrado.


Quem ganha é a população
Essa discriminação de cores partidárias precisa acabar. Como costumava dizer o ex-presidente Lula (PT) as pessoas vivem nos municípios. Não importa qual o partido do prefeito, mas os benefícios que chegam aos seus moradores. Ainda mais em tempos de crise em que os recursos federais aos gestores estão cada vez mais minguados.


Justa homenagem
A Sala de Reunião do PMDB da Capital recebeu o nome do secretário do partido, recém falecido, Armando Dantas, o popular Baú. Nada mais justo para quem dedicou a sua vida inteira ao partido. Os peemedebistas sentirão falta das articulações do Armando nas próximas eleições. Isso é certo.


Quando tudo parecia bem…
O deputado federal Major Rocha (PSDB) estava em rota de reaproximação do senador Gladson Cameli (PP). Mas com a divulgação do relatório do PSDB nacional que coloca o senador e o governador Tião Viana (PT) novamente no olho do furação da Lava Jato o caldo poderá azedar novamente.


União improvável
Nem a oposição e nem a FPA conseguirão sair unidas em todos os municípios do Acre nas próximas eleições. Por exemplo, a FPA deverá ter mais de uma candidatura em Sena Madureira, Rodrigues Alves, Tarauacá, Epitaciolândia, Mâncio Lima entre outros.


Partidos divergentes
Pelo menos seis partidos da FPA deverão ter candidatos próprios a prefeitos a disputar com postulantes do PT. O PSB, o PDT, o PRB, o PV, o PROS e o PC do B. Assim é o jogo da política. Quando não dá para unir o melhor caminho é o voto, o soberano de todos os mandatos.


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