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A salvação da educação só tem um nome: valorização

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“Sem educação não há futuro; fora da educação, não tem salvação”. Quem crê nisso, por favor, levante as mãos e se manifeste. A reflexão é do jornalista Alexandre Garcia, da Rede Globo, e foi feita há alguns anos, mas certamente reflete o sentimento de quem ainda tem esperança por um Brasil melhor.


Mas o que de fato ainda gera “revolta” é o nível de investimento feito nas escolas de nosso estado, e isso é reflexo de todo o Brasil. Se a educação realmente fosse boa, não teríamos tantos alunos reprovados ou tantos acadêmicos fazendo “provas finais”.

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Entendo que, se os investimentos fossem os necessários, teríamos estudantes aprendendo inglês ou espanhol, de verdade, na própria escola. Se fossem mesmo os ideais, veríamos milhares professores felizes e satisfeitos com seus respectivos salários e ambientes de trabalho.


Causa-me estranheza estarmos em pleno século XXI e ainda vivermos com tantas falhas e tantas reclamações. Num mundo de tanta tecnologia, nada melhor que pesquisar bons exemplos mundo a fora, e executá-los no próprio ambiente escolar.


Sem o ideal investimento, teremos sempre uma educação que segue colada à má qualidade, e regada a críticas sociais de todos os tipos.


Escola é lugar de reflexão e grandes descobertas. Mas isso não acontecerá se não tivermos os corretos investimentos, e criarmos as corretas metas e diretrizes. Como vamos avançar sem critérios? Como vamos vencer sem preparo? Como vamos melhorar sem apoio? Como satisfazer os anseios sem antes ouvi-los? É impossível!


Agora, uma coisa não se pode negar: para tudo isso começar a caminhar precisamos valorizar o professor, ouvi-lo e entendê-lo. O mestre é, após o aluno, o individuo mais importante numa escola. Sozinhos, não são nada. Um não tem como aprender. O outro, não tem para quem ensinar. É uma troca de importâncias. É um quebra-cabeça que se encaixa.
Vivemos num tempo de insegurança pública, um tempo em que as pessoas se trancam dentro de suas casas. Para melhorar a segurança, e gastar menos com saúde, tendo como consequência a conquista de uma sociedade esclarecida e menos vulnerável, só há uma fórmula: investir em educação.


Há, em todo o Acre, professores de braços cruzados, promovendo um movimento grevista, à espera da verdadeira iniciativa do governo em se posicionar favorável aos anseios dos mestres. O que eles querem é serem ouvidos. Como uma criança que tem fome, querem os professores ser agraciados com o que necessitam: melhoria salarial. Se não agora, quando? É só dizer e, no tempo certo, fazer!


Mas, de fato, devem nossos professores e respectivos representantes sindicais estarem cientes da situação financeira de nosso estado e, antes de tudo, analisar se manter a greve é a melhor saída mesmo. Às vezes, é melhor conversar trabalhando, que parar tudo e retardar o futuro de alguns formandos. Não é apenas o salários dos professores que está jogo. Mas claro, às vezes, o melhor mesmo é seguir o movimento, e ver no que vai dar.


*João Renato Jácome é acadêmico de Jornalismo, membro do Coletivo Jovem de Meio Ambiente do Acre, membro do Programa Internacional de Voluntariado das Nações Unidas e participa de redes pela Democracia, Esporte, Meio Ambiente e Direitos Humanos.

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