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Conferência Municipal de Saúde atrai grande público

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unnamed (4)Cerca de 600 pessoas participaram nesta terça-feira, no auditório da FAMETA, da abertura, feita pelo prefeito Marcus Alexandre, da 8ª Conferência Municipal de Saúde, que oportuniza a gestores e usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), apresentarem propostas que, depois de votadas e aprovadas, nas Conferências Estadual e Nacional, se tornarão políticas públicas de saúde. O evento tem prosseguimento até sexta-feira, 10 de julho, no auditório da UFAC.


O prefeito Marcus Alexandre alertou para a importância do momento, já que a Conferência oportuniza mudanças, alterações e avanços na saúde pública e salientou que é hora de avançar no sentido de modificar estratégias utilizadas pelo Ministério da Saúde, como premiar as prefeituras que conseguem a redução da dengue, o que é o caso de Rio Branco. “Temos que ter esses mecanismos e a hora de pensar nisso é agora, numa conferência como essa”. Ele citou ainda os avanços na saúde, como a construção de 14 novas unidades e outras 13 em obras, e o programa de informatização das unidades de saúde, que poderão ter prontuários eletrônicos dos pacientes, eliminando os arquivos de papel. O prefeito anunciou o segundo concurso público para a saúde no segundo semestre deste ano. O primeiro foi realizado em setembro de 2014.


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Para o promotor Gláucio Ney Shiroma Oshiro, da Promotoria Especializada de Defesa da Cidadania do Ministério Público Estadual, que é palestrante do tema Financiamento do SUS e Relação Público Privada, a grande adesão do público alvo na Conferência, cerca de 600 pessoas é sinal de avanço. “A sociedade tem que se mobilizar, como faz para as Copas do Mundo, a cada quatro anos, para debater a saúde, encontrar novos caminhos, que melhorem o SUS. Por isso, uma Conferência tem que ser tratada com a importância que tem de fato: em quatro dias, podemos definir a política de quatro anos”.

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O secretário de Saúde de Rio Branco, Oteniel Almeida, fez a palestra “Saúde Pública de Qualidade para Cuidar Bem das Pessoas: Direito do Povo Brasileiro, destacou em sua fala, que na capital, o esforço é no sentido de avançar na prevenção das doenças e na humanização do atendimento”. “Precisamos é fortalecer a estratégia de saúde e não de um SUS privatizado”.


A presidente do Conselho Municipal de Saúde, Elizama Lima, ressaltou que todo o movimento feito pela secretaria Municipal de Saúde e Conselho, dão uma nova configuração ao evento. Cita que foram realizadas nove pré-conferências nas regionais de Rio Branco, incluindo a zona rural. “Mais de mil pessoas participaram das pré-conferências, onde foram apresentadas cerca de 500 propostas, que poderão ser alteradas, acrescidas e novas serão apresentadas. Na plenária final tudo será votado e encaminhado para a Conferência Estadual e a Nacional”.


Participaram também da abertura da Conferência Municipal de Saúde, o secretário Adjunto de Saúde do Governo do Estado, Cleider Souza, o deputado Estadual Raimundinho da Saúde, o presidente do Conselho Estadual de Saúde, Elenilsom Silva, o diretor do Hospital de Urgência e Emergência, pastor Rodson Souza, a vereadora Graça da Baixada e o presidente do Conselho Regional de Medicina, Marcos Vinicius. Os secretários municipais do Esporte e Lazer, Afrânio Moura, da Juventude, Temyllis Silva, da Igualdade Racial, Elza Lopes e de Direitos Humanos, Evandro Rosas, também estiveram na abertura do evento.


Avanços e Resultados


Desde o início da gestão do prefeito Marcus Alexandre, as Unidades de Referência de Atenção Primária (URAPs), passaram a funcionar até as 19 horas e abrem aos sábados até as 13 horas. Neste período, 19.110 pessoas foram atendidas aos sábados nas cinco URAPS da capital.


No Centro de Apoio ao Diagnóstico (CAD), são feitos 60 mil exames mensalmente e os resultados são impressos nas unidades de saúde.


O programa Saúde na Comunidade já atendeu 165 comunidades rurais e ribeirinhas. Já o programa Saúde na Escola atendeu 22 mil alunos em 54 escolas.


O Centro de Especialidades Odontológicas (CEO), atendeu 7.706 pessoas com cirurgias, canais e outros procedimentos.


56 médicos do Programa Mais Médicos atendem na capital.


Como resultado dessas ações, houve aumento da cobertura populacional estimada pelas equipes básicas de saúde de 43,75 em 2011 para 76,43 em 2014. Aumento também na cobertura populacional básicas de saúde bucal de 48,21 em 2011 para 52,91 em 2014. Bem como a redução de internações por condições sensíveis a atenção básica de 7,75 em 2011 para 5,78 este ano e também aumento na proporção de nascidos vivos de mães com sete consultas de pré-natal de 41,49 para 48,30.


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