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Delegados negam existência de ordem para matar Agepens

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As informações sobre um suposto plano para executar agentes penitenciários do Acre, repassadas por meio das redes sociais pelo presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários do Acre (Sindap) Adriano Marques causou desconforto aos operadores de segurança pública do Estado.


De acordo com a publicação de Adriano Marques, um agente penitenciário teve acesso a uma interceptação telefônica em que presos, supostamente ligados ao PCC, teriam ordenado execuções de agentes no Acre.

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A reportagem procurou os delegados Alcino Junior da Polícia Interestadual (Polinter) e o delegado Fabrizzio Leonard Sobreira da Delegacia de Combate ao Crime Organizado da Polícia Civil (Decco/PC), para falar a respeito das supostas ameaças. Os delegados, que são o responsáveis por todas as investigações sobre grupos organizados no Estado foram categóricos em afirmar que não há nenhum tipo de ameaça dessa natureza contra qualquer operador de segurança pública.


“Não sei de onde o Adriano (Marques) tirou uma coisa dessa, não existe nenhum tipo de ameaça contra agentes penitenciário ou contra a qualquer outro operador de segurança. No Acre temos equipes em constante alerta quanto a qualquer tipo de ameaça, não podemos agir de forma irresponsável, segurança publica tem que ser tratada de forma séria e responsável”, disse Alcino Junior, que comentou ainda, que a única informação sobre um suposto “salve geral” ocorreu em São Paulo, mas nada ficou confirmado.


“A única notícia de um suposto ‘salve’ ocorreu em São Paulo, mas mesmo assim nada foi confirmado”, comentou.
O delegado Fabrizzio Sobreira disse ainda que é preciso ter cautela com que é divulgado, principalmente nas redes sociais, pois certas afirmações causam inquietações e amedrontam a categoria. A autoridade policial afirmou também que no Acre existem várias investigações em curso e que as forças de segurança estão atentes para qualquer tipo de ameaça.


“Ate o momento não conseguimos identificar esse salve que o Adriano alega que existiu. Temos várias investigações em curso de todos os gêneros e estamos alerta aos eventos criminosos que possam existir em nosso Estado, posso afirmar que não existe qualquer fato dessa natureza. Mas, é preciso ter cuidado com o que é divulgado, para não trazermos prejuízos para uma classe de profissionais que é de grande importância para a segurança publica do Acre. Fatos dessa natureza causa inquietação e até amedrontam esses profissionais, por isso temos que ter cuidado com que é falado”, alertou Fabrizzio Sobreira.


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