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Tijolinho, o político que mais realizou a integração com o Peru

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Gastaram milhões de reais de dinheiro público em diversas caravanas de políticos e empresários para realizar o sonho de integração do Acre com o vizinho Peru. O resultado foi praticamente nulo. Tirando a Estrada do Pacífico que se tornou uma opção para turistas acreanos irem a Cuzco e Lima não aconteceu nada na área comercial. A Zona de Processamento de Exportação (ZPE), em Senador Guiomard, ainda não saiu do papel. Nenhuma indústria com interesse em vender aos vizinhos ou para os países do Pacífico, através do Porto de Matarani, se instalou por aqui. Nem mesmo uma linha aérea entre o Acre e o Peru se tornou viável. No entanto, um político acreano conseguiu tirar proveito do mercado peruano. Tijolinho (Sem Partido), depois da derrota para o Governo do Estado, em 2010, dedicou-se a vender alimentos para o Peru. Ele me contou que realizou diversas exportações e “ganhou alguns trocados”. Manteve seu negócio até recentemente baseado em Pucallpa, no Peru. Mas apesar dos lucros desistiu de continuar a sua empreitada devido a grande burocracia que envolve as exportações para o Peru.


Não aceite imitações
Tijolinho, que se considera o pai do projeto Ruas do Povo, tem realmente espírito empreendedor.  Depois de exportador o ex-candidato ao Governo do Acre vai ser agora concorrente das sandálias Havaianas. Já está tudo pronto para lançar um produto 100% acreano, as sandálias Passo a Passo Brasil.

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De besta não tem nada
O político que queria valorizar os bambus acreanos para industrialização, que ele chamava de “bambures”, tem um elaborado plano de negócios. Investiu no design das Sandálias Passo a Passo de maneira a não deixar margem para ser processado por “plágio” pela poderosa multinacional brasileira Havaianas.


Política é o fim
Tijolinho me afirmou que não quer saber mais de política. “Não reconheceram as boas ideias que divulguei nas eleições de 2010. Só fizeram copiar algumas sem me dar crédito,” disse ele. Tijolinho também reclamou que tinha que tirar dinheiro de bolso para manter o seu partido, o PRTB. “Política é só prejuízo” afiançou.


A eterna guerra de Rodrigues Alves
Todo mundo sabe que o atual prefeito Burica (PT) e o ex-prefeito Dêda (PROS) são adversários políticos ferrenhos em Rodrigues Alves. Mas como os dois são da FPA a disputa acaba acontecendo também nos bastidores da coligação que governa o Acre há 17 anos.


Cargo chave
Recentemente Dêda levou a pior em relação a um dos cargos mais disputados do município do Juruá, o de coordenação de educação do Estado. Mas sem dar chances de comemorações ao seu adversário Burica reverteu a situação e emplacou o seu aliado Paulo Mororó.


Quem tem mais prestígio?
A disputa entre os dois caciques políticos de Rodrigues Alves é para saber quem tem mais prestígio com o governador Tião Viana (PT). Burica, apesar de ser do PT parece perder a disputa. Dêda, nomeado assessor do Governo, mesmo sem mandato, parece levar a melhor na disputa doméstica.


O jogo de poder
Burica tem ao seu lado o deputado estadual Jonas Lima (PT) e, Dêda, a esposa, deputada Maria Antônia (PROS). Além do prestígio do deputado federal César Messias (PSB), seu aliado incondicional. Já o federal de Burica, Taumaturgo Lima (PT), nem foi candidato.


A vice disputada
O prefeito de Rio Branco, Marcus Alexandre (PT), realmente está levando a sério as suas declarações de que não vai debater eleições, em 2015. Mas mesmo assim as especulações sobre quem deve ser o seu vice na chapa que disputará a reeleição continuam nos bastidores.


Nome que desponta
Uma fonte me afiançou que o atual secretário municipal da Fazenda e ex-vereador Marcelo Macedo (PT) tem chances reais. A sua nomeação ao secretariado já seria um sintoma dessa tendência. É provável que em 2016 seja formada uma chapa pura do PT à disputa da prefeitura da Capital.


Alternativas “concretas”
O fato é que Marcus Alexandre com seu bom desempenho na prefeitura será um nome no tabuleiro de 2018. Pode ser candidato ao Governo ou mesmo a um cargo parlamentar. Assim quem for o vice, se Marcus for reeleito, tem chances de assumir a prefeitura por dois anos. O PT não vai dar essa prerrogativa a outro partido de bandeja.


Bocalom, só em 2018
Acompanhei um diálogo de Bocalom (DEM), por telefone, com um membro da FPA. “Avisa aos seus amigos do PT que agora, em 2016, estarei fora da disputa. Mas em 2018 retornarei mais forte do nunca,” disse o candidato derrotado ao Governo em 2010 e 2014.


Drama familiar
Bocalom está ficando em Minas para facilitar o tratamento da sua esposa Beth acometida de uma séria doença neurológica. Mas mesmo assim a política pulsa na sua veia. “Ajudei a colocar essa turma do PT no poder, em 1998. Agora tenho obrigação de ajudar a tirá-los,” disse ele.


Pé na estrada
A nova legislatura da ALEAC já promoveu duas viagens com os deputados estaduais. A primeira para ver a situação de Tarauacá e, agora, à Brasiléia e Xapuri para tomar pé da tragédia das enchentes na região do Alto Acre.


Nova onda
Parece que o presidente, deputado Ney Amorim (PT), vai realmente descentralizar os trabalhos parlamentares da Casa. Acho importante que os 24 deputados estejam em sintonia com os problemas do Estado no lugar onde acontecem.

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O palco da batalha agora é em Brasília
Na minha avaliação todos os políticos do Acre devem estar conscientes da situação trágica provocada pelas cheias dos rios. Apesar de alguns bate-bocas naturais entre situação e oposição a hora agora é de conseguir recursos para as vítimas das alagações. Além disso, é preciso também que se crie projetos para prevenir as enchentes e retirar famílias que ainda vivem em zonas de risco. O resto é tudo teatro, vaidade e vento que passa…


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