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A imoralidade se torna cada vez mais “normal” na política brasileira

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A governadora de Roraima, Suely Campos (PP), nomeou simplesmente 19 parentes para compor os cargos de primeiro e segundo escalão. Questionada pelo Ministério Público pelo “trem da alegria” familiar pago com o dinheiro público a governadora emitiu uma nota oficial. Na “defesa” Suely afirma que é “normal” em Roraima se nomear parentes. Ela não entende que haja nenhum dano à administração do Estado. As filhas, sobrinhos e primos da Suely custarão ao erário de Roraima a bagatela de R$ 398 mil por mês. Por ano, o contribuinte daquele estado vai pagar “apenas” R$ 5 milhões e 174 mil. Fora férias e outros direitos que os “assessores” pra lá de especiais terão direito. Em quatro anos de gestão mais de R$ 20 milhões serão utilizados para o conforto dos parentes da dona Suely. Realmente, parece que se perdeu a “vergonha” no Brasil.


Lei desatualizada
Numa coisa a governador tem razão. Não existe nenhuma lei que proíbe o nepotismo no Brasil. Portanto, a dona Suely não está cometendo nenhum “crime”. Mas esse caso de Roraima mostra a essência da política brasileira do momento.

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Legal, mas imoral
Se a nomeação de parentes é legal aos olhos da lei, perante o olhar da população é imoral e inaceitável. É aquela história existem coisas que são legais, mas imorais. Completamente disparatada e desastrosa a decisão dessa governadora.


Mais mortes
O delegado de Xapuri, Antônio Marques, que morreu depois de troca de tiros com um bandido cria um clima ruim na segurança pública do Acre. Em Cruzeiro do Sul, o sargento Araújo também foi alvejado por meliantes. Duas mortes de profissionais contra nenhuma de bandido em poucos dias. É pra pensar.


A culpa é de quem?
Tanto no caso de Cruzeiro do Sul quanto no de Xapuri os autores dos disparos fatais estavam cumprindo penas, mas soltos por benefícios das leis brasileiras. O nosso Código Penal banalizou os crimes. E deputados federais e senadores continuam impassíveis. Não legislam e não mudam a realidade.


Tentativa frustrada
O senador Jorge Viana (PT), em 2012, debateu com a população o Código Penal. O objetivo era promover mudanças que aumentassem a punibilidade dos crimes. Mas não aconteceu nada. Acho que em Brasília não estão lá muito preocupados com a questão.


Enxugando gelo
As leis brasileiras são as grandes responsáveis pela violência no país. Não existe medo de punição. Os policiais prendem e, alguns meses depois, os bandidos já estão na rua de novo praticando crimes. Se eu fosse da polícia também ficaria desanimado.


Dois pesos e duas medidas
Crimes de baixo poder ofensivo são severamente punidos no Brasil. Por exemplo, deixar de pagar pensão alimentícia dá cadeia. Mas quem comete homicídio é tratado com todos os benefícios. A punição é muito pequena.


Jaguatirica ferida
A ex-senadora Marina Silva está fazendo oposição declarada ao governo Dilma (PT). Ela tem suas razões. Afinal poucas vezes se viu a desconstrução de uma candidatura presidencial tão agressiva como a que o PT fez com ela.


Degola à vista
Além das demissões do DERACRE outras poderão vir. O Governo do Acre terá que enxugar a “máquina pública” se quiser decolar nos próximos quatro anos. O problema é que a corda sempre arrebenta do lado mais fraco.


O caminho da sobrevivência do Acre
Se não acontecerem ações urgentes que fortaleçam a iniciativa privada no Estado as coisas podem se agravar terrivelmente. Não tem como arrumar empregos públicos para toda a população. A tendência natural são os governos reduzirem os seus efetivos funcionais. O sonho do cargo público está ficando cada vez mais distante de muita gente. Se a gente analisar o Governo do Estado e as prefeituras chegará a conclusão fácil que existe um inchaço de pessoal. As gestões vão contratando por motivação política e não técnica. Consequentemente o acumulo vai passando de um gestor para outro. As soluções são sempre remédios amargos que rompem com o comodismo de muita gente que ganha sem trabalhar. O paradigma precisa ser mudado para o Acre encontrar o rumo do crescimento econômico e desenvolvimento social. Não tem outro jeito.


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