Menu

Pesquisar
Close this search box.

A ilusão dos votos evangélicos

Receba notícias do Acre gratuitamente no WhatsApp do ac24horas.​

Fico só observando o movimento político do Acre e vendo a importância desmedida ao fator religioso. Principalmente a “fé cega” em algumas supostas lideranças evangélicas. Para a maioria dos políticos acreanos antes de pensar em candidaturas é preciso se articular primeiro com denominações religiosas. Alguns até mesmo se convertem na esperança de criarem “currais eleitorais” presididos por pastores mais preocupados com as coisas da terra do que do Céu. Chega a ser patético. Poucos são os verdadeiros líderes religiosos que não deixam o seu ministério se contaminar com a política. E não se vendem por 30 moedas e a ilusão do poder mundano. Um desses exemplos raros é o do pastor Carlos Alberto da Assembleia de Deus de Cruzeiro do Sul. Teólogo sério e preocupado com a vida espiritual da sua comunidade, o pastor Carlos é homem de diálogo. Recebe políticos de todas as tendências, mas o objetivo é conseguir recursos para a sua obra que tem se multiplicado. Não pede voto pra ninguém e nem coloca a sua comunidade a serviço de candidaturas. Construirá, em breve, um grande templo de devoção no Juruá. Mas não está atrás de cargos e nem de homenagens vãs. Na minha avaliação, posturas como a do pastor Carlos salvam a reputação da comunidade evangélica no Acre que, na realidade, vota em quem quer apesar da tentativa de manipulação.


Doutrinação pelas ondas do rádio
Corre um boato em Rio Branco que a deputada federal Antônia Lúcia (PSC) arrendará a Rádio Boas Novas para um grupo ligado à Igreja Universal do Reino de Deus. Se isso acontecer a deputada perderá muito da sua força política.

Anúncios


Ainda forte
Antônia Lúcia perdeu a eleição, mas além de jovem ainda tem muitos caminhos para se reabilitar. Ela têm várias emissoras de rádio no Estado. O seu marido Silas Câmara (PSC) foi um dos federais amazonenses com melhor votação e ajudou a eleger o “azarão” José Melo (PROS) ao governo.


Milagres acontecem
A nomeação do pastor Rodson para chefiar o Pronto Socorro é estranha. O religioso tem qualificação e experiência em gestão? Teria o pastor identificação com a área da saúde? Esse é o tipo da coisa que só Deus explica.


Em paz
Encontrei com o vice-prefeito de Tarauacá Chico Batista (PC do B). Ele me disse que a tendência do PC do B no município é manter o apoio ao prefeito Rodrigo Damasceno na eleição de 2016. Mas avisou: “Em Tarauacá, o PC do B e o PT se equivalem em força política”. Realidade diferente do resto do Estado.


Com razão
Batista está certo. O governador Tião Viana (PT) teve proporcionalmente a sua melhor votação no município e Perpétua Almeida (PC do B) ganhou em Tarauacá. Sem falar que Moisés Diniz (PC do B) foi o mais votado para federal. Isso vale alguma coisa.


Disputa acirrada
Em Cruzeiro do Sul a eleição da presidência da Câmara Municipal vai dar o que falar. O PT acredita em chefiar a Casa com o vereador Jota Marronzinho (PT). Mas o prefeito Vagner Sales (PMDB) tem certeza que o seu grupo leva a fatura.


Maioria mínima
O grupo de vereadores de Sales tem apenas um vereador a mais que os seus opositores. Quem manobrar melhor nos bastidores sairá vencedor. Mas o prefeito garante que o novo presidente da Câmara será o vereador Sinhor (PMDB), ou Rocilda Sales (PMDB) ou ainda Antônio Cosmo (PMDB). Um dos três.


Sem eira nem beira
O atual presidente da Câmara, vereador Romário Tavares (PSDB)foi candidato a deputado estadual em 2014. Parecia que teria uma votação expressiva, mas não teve. Enfrentou outros concorrentes do próprio grupo político a que pertence.


Sucessão complicada
Muitos nomes são especulados para substituírem Vagner na prefeitura. Mas o atual prefeito já tem o candidato da sua preferência para 2016. Por enquanto, prefere não revelar. Mas é um cidadão com chances reais de vencer.


Mudando de lado
O prefeito de Epitaciolândia, André Assem (PDSB), vai trocar de partido. Apesar de ter sido sondado pela FPA, André deverá permanecer na oposição. Vai se filiar ao PP do senador eleito Gladson Cameli (PP). Em breve a notícia deverá ser divulgada.


Força de ímã
Alguns partidos de oposição deverão perder filiados para o PP. Famosos e desconhecidos. A vitória de Gladson está atraindo simpatizantes de todos os lados. Inclusive de alguns deputados estaduais da FPA. Não tenho dúvida que Gladson irá renovar a oposição para as disputas de 2016 e 2018.


Boatos sem sentido
Já ouvi falar diversas vezes que o prefeito da Capital Marcus Alexandre (PT) não deverá ser candidato à reeleição. Pura especulação. Marcus tem quase R$ 150 milhões de recursos extra-orçamentários para executar em 2015. E vai terminar a sua gestão muito forte.


Seria uma tragédia
Além disso, o PT não tem nenhum nome forte disponível para concorrer à prefeitura da Capital. Se tentarem fazer aqueles “arranjos malucos” pensando em 2018 correm o risco de ficar sem nada. O rio deverá mesmo correr naturalmente para o mar.


Entre a política e a técnica
As nomeações do governador Tião Viana tiveram o componente político muito forte. A eleição não foi fácil pra ninguém. Naturalmente que compromissos assumidos na campanha devem ser honrados. Afinal outros pleitos virão.

Anúncios


Divisão fraternal
A impressão que fica depois da eleição é que Tião Viana cuidou do seu secretariado e, o senador Jorge Viana (PT), das indicações federais no Acre. Os dois irmãos que deverão disputar o Senado em 2018 preparam o cenário de aliados.


Marina Morena
Indicada pelo Financial Times como um dos destaques do ano, a acreana Marina Silva (Rede) ainda tem muito a oferecer à política. Deverá conseguir legalizar o seu partido, a Rede, e ter voz ativa no debate político nacional em 2015. Pena não ter sido candidata ao Senado. Sua presença no Congresso seria importante.


O profeta e a sua terra
Antes do falecimento de Eduardo Campos (PSB), Marina era olhada com desconfiança pela maioria dos acreanos. Mas a sua projeção nacional e internacional mudou as coisas por aqui. Ela venceu a eleição no Acre à presidência.


O futuro do Anibal
O seu mandato no Senado foi bem avaliado. Mas Anibal Diniz (PT) perdeu muito em não ser o candidato à reeleição da FPA. Espalhou outdoors pelo Estado com a mensagem de “missão cumprida”. Prova que ainda sonha com o teste das urnas no futuro.


INSCREVER-SE

Quero receber por e-mail as últimas notícias mais importantes do ac24horas.com.

* Campo requerido