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Operação Brasil Integrado no Acre prendeu 24 pesssoas

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A Secretaria de Segurança Pública do Acre (SESP) apresentou, nesta quinta-feira, 6, o balanço geral da Operação Brasil Integrado: Ação Fronteiras e Nordeste. Ocorrida entre os dias 4 e 5 desse mês, a proposta foi realizada simultaneamente em 20 Estados do País.


De acordo com o chefe da pasta no Acre, Ildor Reni Graebner, “a união de todas as forças, de forma integrada e conjunta otimiza todos os recursos e os resultados são muito positivos”, afirma o secretário. Ainda de acordo com ele, isso é refletido não apenas pelos números de apreensões e prisões, mas pela “presença da polícia nos lugares mais longínquos do Brasil, bem como na área de fronteira”, analisa.

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Reni fez questão de ressaltar a atuação conjunta dos 12 órgãos que participaram das ações. Além de realizar apreensões de drogas, o projeto teve por objetivo, também, combater o contrabando de armas e carros roubados. O helicóptero Cel. João Donato também foi utilizado na Operação.


Segundo o órgão, os homens do Exército foram de grande importância para a realização pacifica da Operação, principalmente na região do Vale do Juruá Brasiléia e Assis Brasil.


Além das polícias Militar, Civil e Federal, Imac, Idaf, Receita Federal, Força Nacional e a PRF, também estiveram presentes nas atividades da Operação. A Operação, deflagrada nacionalmente pelo Ministério da Justiça, contou ainda com o apoio operacional das polícias da Bolívia e Peru, países vizinhos ao Acre.


Além disso, a Operação proporcionou que, pela primeira vez, comunidades com a Paraná dos Moas, na região da Foz do Breu, bem na divisa com o Peru, recebessem a atuação tática de força polícia. Além disso, o delegado responsável pelos trabalhos na região visitou todas as áreas durando o desenrolar da Brasil integrado.


O secretário lembrou ainda que os índices de homicídios caíram nos últimos meses. Nos dados do órgão, na fronteira, a redução foi de 27%, e na Capital, 24%, isso se comparado ao mesmo período passado.


Para o representante da Polícia Judiciária Federal, delegado Fabrício Peixoto, a atividade demonstra a efetiva implementação da segurança pública, a união de fato, entre os órgãos, num combate de forma imediata e coesa, fator preponderante para a redução dos índices de criminalidade”, acrescenta.


 


BALANÇO NUMÉRICO – ACRE
Homens290/dia
Órgãos envolvidos12
Prisões24
Veículos apreendidos21
Barreiras policiais28
Veículos vistoriados3.222
Pessoas abordadas4.665
Armas de fogo apreendidas02

 


O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, também apresentou um balanço da Operação Brasil Integrado. Em todo o Brasil, as operações conjuntas envolveram um efetivo de 20.187 agentes públicos. Eles trabalharam em um esquema semelhante ao executado durante a Copa do Mundo, nas sub-sedes do campeonato mundial de futebol.


O ministro destacou, à Agência Brasil,  que essa ação pioneira englobou, além de estados do nordeste, cidades de fronteira para combater também o tráfico de drogas.


“A operação envolveu 20.187 pessoas atuando em 20 estados. A coordenação foi feita pelo Ministério da Justiça e núcleos regionais de segurança”, disse.


“Durante as atividades, 436 pessoas foram presas, foram apreendidos mais de U$ 500 mil em estradas, com 141 veículos recuperados”, disse, ainda ressaltando que quase cinco toneladas de maconha e 161kg de cocaína ficaram retidas e 1.545 barreiras policiais foram feitas no período.


Além de apresentar os dados, Cardozo destacou que a avaliação das atividades por parte do governo federal e dos estados foi muito boa e que a ação deve ser ampliada, se possível, ainda este ano.


“Vamos ver se tem a possibilidade de termos todos os estados brasileiros participando de uma operação maior ainda este ano. Com esse trabalho que estamos fazendo, se rompe uma cultura de não integração. Começamos efetivamente a produzir, na prática, o modelo utilizado na Copa do Mundo com muito êxito.”


Tendo como base o exemplo dessas atividades integradas na Copa do Mundo de futebol e as atividades experimentais recentes, o ministro acredita ser essa a melhor solução para combater o crime.

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“Há uma plena convicção de que esse é o melhor caminho que temos a seguir para combater a criminalidades nos locais”, comentou.


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