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Equador e Peru eliminam 4 mil minas terrestres em suas fronteiras

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Os exércitos do Equador e do Peru eliminaram 4 mil minas terrestres na zona fronteiriça dos dois países. Com a medida, os dois países evitaram riscos de acidentes, disse o ministro dos Negócios Estrangeiros equatoriano, Ricardo Patiño.


Entre janeiro e fevereiro de 1995, o Equador e o Peru protagonizaram uma guerra na cordilheira de El Cóndor, na selva amazônica, devido a uma disputa de limites territoriais que apenas terminaria em 1998 com um acordo definitivo de paz. Os dois países comprometeram-se, depois, a desativar minas colocadas durante a guerra da zona de fronteira.

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Os trabalhos de retirada das minas terminaram em setembro e cobriram uma área de 8 mil metros quadrados (m²). Houve grande avanço na limpeza de minas na área, explicou o ministro, em entrevista durante a visita do presidente do Equador, Rafael Correa, à cidade costeira de Guaiaquil, no Sudoeste do país.


Ricardo Patiño lamentou também o acidente sofrido por um militar peruano, que perdeu os pés, devido à explosão de um artefato em setembro quando participava dos trabalhos de retirada das minas numa região da Amazônia.


Em março de 2013, segundo dados da Convenção de Ottawa, área de 621 mil m² na fronteira entre o Peru e o Equador havia sido declarada como livre de minas. Restavam 225 mil m² para que fossem concluidos os trabalhos de limpeza da região.


O Equador prevê, no âmbito da convenção, destruir cerca de 12 mil minas, até 2017, que ainda restam no território equatoriano.


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