Em pelo menos quatro ocasiões em que surgiram situações “indesejáveis” na campanha ao Governo de Márcio Bittar (PSDB), o candidato optou pelo silêncio. Na primeira delas, uma briga em cima do palanque do presidenciável Aécio Neves, em Rio Branco, entre a sua esposa Márcia Bittar e a deputada federal Antônia Lúcia (PSC) não houve resposta. Depois quando saiu uma reportagem do Correio Brasiliense que acusava Bittar de ter as parcelas de um carro importado pagas por um motorista nomeado no seu gabinete de deputado federal. O caso não foi esclarecido. Numa outra ocasião o companheiro de partido deputado Major Rocha (PSDB) alegou abandono à sua candidatura a deputado federal. O procedimento se repetiu. E, finalmente, agora, recentemente a deputada Antônia Lúcia denunciou supostos “esquemas” durante a campanha de proporcionais da sua coligação. Mais uma vez Bittar optou por não responder.
Ainda dá tempo
Esse tipo de postura pode ser uma orientação da equipe de marketing do tucano. Só manifestar-se em assuntos positivos e evitar o desgaste com os negativos. Mas acho que Bittar deveria convocar uma coletiva de imprensa e explicar-se a respeito dos assuntos que ainda não foram esclarecidos.
Nem todos estão à venda
No caso da Antônia Lúcia não dá para alegar que a parlamentar se vendeu ao PT. É público e notório que a deputada federal tem condições financeiras bastante confortáveis. Uma rede de comunicação e casada com o deputado federal Silas Câmara (PSC), um dos políticos mais influentes do Amazonas.
Democracia natural
Numa campanha surgem todo tipo de acusações. Não vejo nenhum problema do acusado manifestar-se e esclarecer as situações. Aliás, isso é o que mais tem acontecido na campanha presidencial. O quê fica sem resposta pode passar por “verdade” para parte da opinião pública.
A certeza do voto contra
Não sei quantos votos Bittar terá no segundo turno. Mas uma coisa é certa, a maioria será de pessoas que querem o PT fora do poder. Portanto, não são votos pessoais, mas de protesto. Por isso, melhor mostrar transparência do que omissão.
Liberdade de imprensa, sempre!
Uma coisa é certa, seja Bittar ou Tião Viana (PT) a ganhar o Governo do Acre a torcida é para uma maior liberdade de imprensa. Todo mundo sabe que não é apenas censurando notícias que se tolhe a liberdade de imprensa. Existem outros meios piores para fazer isso.
Fiel a Bocalom
Ao contrário do que foi divulgado em diversos meios de comunicação o candidato a deputado Emerson Leão (DEM) não migrou para a FPA. O político do Alto Acre acompanhou recentemente agenda com Bocalom (DEM) na região.
A realidade
Emerson Leão protestou a um site do Alto Acre o seu nome ter sido colocado entre os “debandados” do partido. Na realidade, Emerson continua na oposição e está empenhado na campanha de Márcio Bittar.
Ansiedade atrapalha
Na realidade, as duas coligações têm interesse de mostrar novos apoios no segundo turno. Mas é preciso se certificar bem se realmente as lideranças mudaram de lado. Senão o tiro sai pela culatra.
Bom mandato para o Juruá
Pouca gente sabe, mas o deputado federal Flaviano Melo (PMDB) tem sido um dos parlamentares que mais tem ajudado a região. Nesses dias liberou mais um emenda acima de R$ 1 milhão para prefeitura de Cruzeiro do Sul.
Caminho torto
Jornalistas com cargos comissionados atacar nas redes sociais colunistas políticos é um tiro no pé. Vivemos numa país democrático e a liberdade de expressão é garantida por lei. Mas quem tem função pública deve ter cuidados. Na ânsia de mostrar serviço acaba atrapalhando.
Política equivocada
A comunicação social do atual Governo da FPA errou e continua errando na excessiva politização. O foco de um departamento de comunicação de uma gestão é mostrar os avanços sociais que beneficiem a população e não desancar adversários políticos.
Sem disparada
Parecia que Aécio Neves (PSDB) se descolaria de Dilma Rousseff (PT) nas pesquisas à presidência do segundo turno. Mas o DataFolha e o Ibope continuam mostrando empate técnico. Pelo andar da carruagem acredito que será uma eleição decidida voto a voto.
Redes sociais em pé de guerra
Não só no Acre, mas no Brasil inteiro a disputa presidencial está mexendo com o cidadão comum. Os eleitores de Aécio Neves e Dilma Rousseff promovem uma verdadeira batalha nas redes sociais. Pena que a maioria dos posts são de ataques e não propositivos.
A opinião de quem sofreu na pele
Vou reproduzir um post do juiz acreano Giordane Dourado que na minha avaliação traduz um pouco desse sentimento de ataques e defesas nas redes sociais. Mas, sobretudo, mostra o que a maioria da população acreana e brasileira deseja dos novos governantes.
“Cansei dessa briga fratricida entre adversários políticos partidários! Não existe salvador da pátria nem candidato (a) mais virtuoso ou honesto. O que todos precisam aprender é o sentido da República, da gerência dos bens e interesses coletivos. Sem a exata noção do que a República representa – porque de democracia todos já têm uma noção – qualquer discurso será demagógico. Ganhe A ou B, ainda espero ser surpreendido positivamente.”
