Menu

Pesquisar
Close this search box.

Após 1º caso suspeito de Ebola no país, Sesacre convoca imprensa para por fim as especulações das redes sociais

Receba notícias do Acre gratuitamente no WhatsApp do ac24horas.​

Após a confirmação do primeiro caso suspeito do Ebola na cidade de Cascavel (Paraná), emitido na noite de ontem, 9, pelo Ministério da Saúde, a Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre) também resolver se manifestar sobre o assunto.


Na manhã desta sexta-feira, 10, a diretora de Vigilância em Saúde da Sesacre, Izanelda Magalhães e a médica infectologista Rossana Macedo concederão entrevista coletiva a imprensa para tratar sobre o assunto.

Anúncios


No informe enviado pela Assessoria de Comunicação da Sesacre, a entrevista servirá para prestar informações atualizadas sobre o vírus Ebola e tudo que envolve o assunto, a fim de esclarecer a sociedade sobre o problema. A coletiva acontece nesta sexta-feira, 10, às 10 h, na sede da Sesacre.


Especulações


Uma fonte não oficial informou a reportagem do ac24horas que a coletiva de imprensa tem como principal objetivo desmentir boatos que correm nas redes sociais sobre o risco de contaminação pelo Ebola aos servidores da Saúde do Acre (médicos e enfermeiros), que lidam com atendimento pré e pós ​ambulatorial aos imigrantes.


O silêncio das autoridades locais diante do perigo, já que o Acre é porta de entrada de imigrantes vindos de países onde já tiveram casos confirmados do Ebola (Senegal, Nigéria e outros), tem preocupado servidores da saúde e um clima de tensão e insegurança dentro da categoria tem se instalado.


Imigração de Haitianos e Senegaleses


A notícia divulgada no início do mês de setembro, após o primeiro caso confirmado de febre hemorrágica pelo Ebola no Senegal, envolvendo um paciente vindo da Guiné, preocupou os profissionais que trabalham na fronteira do Acre com Peru e a Bolívia, em virtude da chegada crescente de imigrantes senegaleses e Haitianos.


A Polícia Federal informou que desde o começo do ano, aproximadamente 1.200 senegaleses cruzaram a fronteira brasileira pelo Acre, e teriam registrado também a entrada de imigrantes da Nigéria e Serra Leoa, países atingidos e com incidência do vírus. O ebola já matou mais de três mil pessoas no Oeste da África.


Em entrevista a Agência Brasil, o ministro da Saúde, Arthur Chioro, disse não enxergar o Acre como uma possível porta de entrada do vírus Ebola no país, em virtude do período de encubação da doença que seria de 21 dias, uma vez que os africanos, principalmente os senegaleses, entram por terra (via terrestre) e demoram de 45 a 60 dias após a partida até chegar a fronteira do Acre, Brasil, o que tornaria praticamente impossível a pessoa contaminada sobreviver ao vírus.


O ministro ressaltou que a febre hemorrágica causada pelo vírus ebola é uma enfermidade transmissível pelas secreções, fezes, vomito, suor, saliva, sêmen, e que as manifestações clínicas apresentadas são muito graves e perceptíveis.​


INSCREVER-SE

Quero receber por e-mail as últimas notícias mais importantes do ac24horas.com.

* Campo requerido