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Voto da zona rural poderá decidir a eleição no Acre

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Todos os donos de institutos com quem conversei me confirmaram que não se faz pesquisa de intenção de voto na zona rural. Os números disponíveis até agora foram levantados nas cidades do Acre. Portanto, a tendência do eleitorado das colônias e colocações é um mistério. Esse contingente representa quase 30% do colégio eleitoral acreano e ninguém sabe em quem essas pessoas do campo pretendem votar para o Governo e o Senado. Claro que a abstenção na zona rural sempre é muito grande. Mas desde que o desembargador Arquilau de Castro Melo foi presidente do TRE-AC o número de urnas nessas regiões mais isoladas aumentou consideravelmente justamente para diminuir a abstenção. É um volume considerável de votos que poderá decretar mudanças de rumos da atual eleição. E a gente só vai saber como esse povo vota no dia 5 de outubro.


Comunicação eficiente
A maioria dos moradores da zona rural não está acompanhando a eleição pela TV local, mas por parabólicas. O meio mais eficiente de chegar a esses eleitores é o rádio. E nem sempre as coligações preparam bom programas eleitorais radiofônicos.

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Fora da rede
Outra questão é a internet. É verdade que com os smarts fones o acesso à rede aumentou bastante. Mas os moradores da zona rural só tem sinal de internet quando estão nas cidades. O rádio é mesmo o principal veículo pra esse povo.


O provável 4 a 4 para a bancada federal
A entrada da candidata a federal Vanda Milani (PP) na corrida poderá ajudar a coligação de oposição. A campanha dela é bem estruturada. Deverá ter uma votação expressiva e ajudar a eleger um quarto federal oposicionista.


Questão lógica
É só examinar as candidaturas da FPA e da oposição para federal. As duas têm o mesmo número de candidatos. Os nomes fortes se equivalem. Sem falar no sentimento de mudança que é claro entre os eleitores.


Forte como Rocha
Por falar nisso, o candidato a federal Major Rocha (PSDB) sobreviveu bem aos últimos solavancos da campanha e está muito otimista. Ele me garantiu que vai brigar por uma das vagas da oposição. Está compensando a falta de estrutura com a sola do sapato.


Sem mágoa
Rocha reafirmou que está empenhado em ajudar Márcio Bittar (PSDB) ao Governo e, Gladson Cameli (PP), ao Senado. “Vou continuar do mesmo jeito. Tentarei ganhar a vaga no corpo a corpo. Na eleição passada os candidatos da FPA eram mais fortes e fizemos 3. Agora, nossa chapa cresceu,” disse ele.


Indo à luta
O prefeito de Cruzeiro do Sul, Vagner Sales (PMDB), não tem dúvida que vai conseguir eleger a filha Jéssica Sales (PMDB) a federal. Tem realizado reuniões com muita gente nos grotões mais isolados do Juruá.


Questão de foco
Vagner me confidenciou que a campanha de federal de Jéssica está concentrada no Juruá. Ele não está perdendo tempo de ir buscar voto em colégios eleitorais do Alto Acre. Além de estar respeitando o nicho eleitoral de Flaviano Melo (PMDB).


Virado pra lua
Tudo que tem acontecido nessas eleições favorecem a candidatura de César Messias (PSB) a federal. Agora, tem dialogado com os eleitores pela TV sobre a candidatura de Marina Silva (PSB) que está em alta em todo o Brasil.


Missão
Pelo programa que assisti, o vice governador, está fazendo uma interlocução com os eleitores para mostrar que Marina também é FPA. Assim está ajudando o seu candidato ao Governo, Tião Viana (PT), fazendo uma blindagem contra o antipetismo.


Pé lá e acolá
O candidato à reeleição para deputado estadual Jonas Lima (PT), pelo volume de campanha, poderá ser um dos mais bem votados. Além do fato, que saiu vitimizado de algumas divergências dentro do PT. Terá muitos votos não ideológicos.


Mais criatividade
Pelo que tenho acompanhado os eventos mais criativos da campanha majoritária da FPA são os organizados pela jornalista Andrea Zílio. Além de dominar bem as ferramentas da rede, Zílio, consegue dialogar bem com a juventude.


Caminhando juntos
Parece que realmente os candidatos ao Governo Márcio Bittar e Bocalom (DEM) estão se respeitando na campanha. Não se atacam a espera de saber qual dos dois irá para um eventual segundo turno. Certo que estarão juntos se os eleitores decidirem prorrogarem a eleição.


Possível homem forte
Se Marina Silva realmente ganhar a eleição não duvido que convide o senador Jorge Viana (PT) para integrar a sua equipe. Além de ser engenheiro florestal, Jorge e Marina, comungam de sonhos parecidos. Jorge defendeu a legalização da Rede no ano passado.

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Quem não tem medo de Marina
O prefeito Vagner Sales também me disse não ter nada contra Marina. Foram deputados estaduais juntos. Vagner revelou que Marina quando retornou ao Senado, em 2009, colocou três emendas parlamentares importantes para Cruzeiro do Sul.


Revolucionários de pesquisas
A onda Marina Silva está criando algumas situações inusitadas e hilárias. Tenho visto algumas pessoas de classe média defendendo a seringueira acreana como se tivessem participado dos “empates” com o Chico Mendes. Viveram no conforto de salários de funcionárias públicas e, de repente, se tornaram revolucionárias. Claro que numa democracia cada um torce pelo candidato escolhido. Mas a partir daí se posicionar como se tivessem sido as mentoras de movimentos sociais beira o ridículo. Acredito realmente que a maioria dessas pessoas nem votou na Marina em 2010. Mas agora inspiradas pelo Ibope e DataFolha se tornaram militantes “sustentáveis”. Menos minha gente, menos…


As opiniões expressadas em Colunas e Blogs não refletem necessariamente a opinião do Jornal. Todo conteúdo é de inteira responsabilidade de seus autores. Para falar com Nelson Liano Jr.  Use o e-mail :nelsonliano@hotmail.com


 


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