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Cancelamento da Cavalgada em 2015 não está descartado

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Considerada por muitos uma das festas mais tradicionais do Acre, até mais do que o carnaval, a Cavalgada da ExpoAcre, que sempre reuniu milhares de pessoas que levam as suas famílias para as calçadas para verem as comitivas passarem pela Via Chico Mendes, pode não ter a próxima edição em 2015.


O Ministério Público do Acre (MP) não descarta o cancelamento da Cavalgada das Comitivas. O posicionamento foi dado nesta segunda-feira (28), em coletiva à imprensa, pela promotora de Defesa do Consumidor, Alessandra Marques, a mesma que solicitou junto a justiça o congelamento das atividades da Telexfree em todo o país.

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O possível cancelamento é devido as ocorrências policiais registradas durante a Cavalgada 2014, promovida neste domingo (27) em Rio Branco. Semanas antes da festa, o MP instaurou recomendação para a segurança ser garantida aos participantes, o que, segundo ela, nada foi cumprido.


“Aquelas cenas de briga são inadmissíveis e para que a festa continue, a questão da segurança precisa ser revista. Importante é ressaltar que a questão da segurança não envolve apenas o poder público, mas sim a segurança particular, porque as comitivas são remuneradas e essas festas são bancadas pelo consumidor”, destaca Alessandra.


Entre as dezenas de recomendações, a promotora citou os casos de quadriciclos com nove pessoas. Diante dos descumprimentos, a promotora não descarta a possibilidade de solicitar o cancelamento do evento nos próximos anos por parte da Promotoria do Consumidor e Meio Ambiente.


Cavalos foram flagrados machucados, caídos de cansaço, sem água e alimentação. As denúncias são investigadas pelo Ministério Público.


Em nota emitida na tarde desta segunda-feira, 28, o governo do Acre afirmou que não compactua com maus tratos de qualquer natureza e contra animais de qualquer espécie e, portanto, defende que quem comete tal crime seja responsabilizado e punido com os rigores da lei.


Ainda no comunicado, o governo diz que as ocorrências de brigas foram casos isolados e rapidamente resolvidos pela instituições de segurança. “Os casos considerados de maior gravidade terão todas as medidas legais adotadas”, informa a nota assinada pela secretária de Turismo Rachel Moreira.


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