A diretoria do Sindicato dos Médicos do Acre (Sindmed-AC) denunciará na Justiça do Trabalho a utilização indevida da imagem da Federação dos Médicos da Federação Nacional dos Médicos (Fenam) pelo ex-presidente Geraldo Ferreira. O mandato dele encerrou no dia 30 de junho deste ano e a juíza substituta da 13ª Vara do Trabalho de Brasília, Thais Bernardes Camilo Rocha, considerou nula a prorrogação do mandato.
O caso começou a ser discutido na Justiça pelas entidades do Acre, Alagoas e São Paulo depois do ex-dirigente da federação ter arquitetado uma assembleia extraordinária em novembro de 2013, e, sem esperar a votação dos delegados, se auto proclamou presidente por mais dois anos.
Depois do ato considerado antidemocrático, várias entidades se retiraram da Fenam e divulgaram nota de repúdio contra ameaças de agressões proferidas por Geraldo Ferreira, que chegou ao evento com seguranças e determinando a retirada de diretores da mesa coordenadora dos trabalhos.
Segundo o presidente do Sindmed-AC, Murilo Batista, que estava no evento junto a outros membros do sindicato, houve um ato truculento por parte do ex-dirigente, que não quis continuar o debate acerca da prorrogação.
“É inadmissível sofrermos com um ato ditatorial. Somos favoráveis à democracia, por isso os delegados escolhidos para votar deveriam ser ouvidos e que, na maioria, rejeitou a prorrogação”, afirmou Murilo Batista.
Para Murilo Batista, os atos cometidos por Geraldo Ferreira tem um caráter de divisão da categoria, o que o sindicato acreano repudia.
“Essa polêmica não colabora para a valorização da categoria. Parece que ele tenta dividir a classe médica, o que não vamos tolerar, pois nosso foco é na defesa pela saúde de qualidade”, afirmou o sindicalista
O próximo passo será realizar uma eleição para a Fenam com o objetivo de escolher um novo presidente e realizar uma auditoria nas contas da última gestão.
Segue abaixo links de textos que demonstram o histórico do debate:
http://www.simesp.com.br/imprensa.php?Ler-editoria;8837
