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Sebastião evita falar em G7, defende combate à corrupção e faz discurso de “reconciliação”

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O governador Sebastião Viana (PT) fez um discurso moderado e de reconciliação na solenidade de posse do novo superintendente da Polícia Federal no Acre, Araquém Alencar, e defendeu o fortalecimento do combate à corrupção. Viana, porém, disse que pessoas inocentes não podem ser pré-condenadas em investigações.


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Em 10 de maio de 2013, a Polícia Federal desencadeou a operação G7, que prendeu secretários de governo e empresários acusados de formação de cartel para fraudes em licitações de obras públicas. Entre os presos ainda estava o sobrinho do governador, Thiago Paiva, apontado pela polícia como responsável por esquema de desvio de verbas do SUS (Sistema Único de Saúde).

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Ainda ano passado, Sebastião Viana chegou a declarar que seu governo tinha rompido as relações institucionais com a PF. Agora, diante do ministro José Eduardo Cardozo (Justiça), fez uma fala de reconciliação, ressaltando a “Polícia Federal no Acre como uma das mais dignas do país”. O governador foi aplaudido pelos agentes quando defendeu o fortalecimento e a valorização dos profissionais.


Desde a manhã desta sexta agentes da PF faziam manifestação exigindo melhores condições de trabalho para a categoria. “O caminho que procuro perseguir desde meu primeiro dia de governo é o do respeito, do diálogo, desejar boa sorte e conversar com todas as instituições, e acreditar nelas. Eu acho que assim a gente vive melhor na democracia”, disse Viana.


O governador defendeu a necessidade de independência de operação da PF. “A única consideração que faria, de forma específica, que não façamos juízo de valor precipitado, porque na hora que se tirar a honra de que temos isso é imperdoável, na hora que se desagrega a dignidade de uma pessoa que não merece isso é imperdoável”, declarou o governador.


Semanas após a G7, Sebastião Viana recusou-se a demitir ou afastar os secretários presos pela PF, acreditando na inocência de seus auxiliares. Membros do governo chegaram a afirmar que a operação foi uma articulação da oposição.


“O pior dos crimes é o da corrupção, o segundo o tráfico de drogas, depois a violência sexual contra crianças e adolescentes. Então que tenhamos a capacidade sempre de tratar de forma transparente, limpa, as nossas relações institucionais.”


No momento em que o Estado vive um dos piores momentos de violência, Sebastião apresentou números que mostram os efeitos da política de segurança do Estado. De acordo com ele, em Cruzeiro do Sul, a taxa de homicídio de 2012 para 2013 caiu em 67%.


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