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Tempo de reparação

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O Tribunal de Justiça do Acre terá pelos próximos meses a chance de se recuperar de todo o desgaste causado pela operação G7. A prisão de pessoas acusadas de corrupção teve impactos não somente no Palácio Rio Branco, mas como nos demais poderes, incluindo o Judiciário. À época do julgamento dos recursos, mais da metade do tribunal foi colocado sob suspeição por proximidade entre desembargadores e as partes envolvidas.


O caso chegou a ser remetido ao STF (Supremo Tribunal Federal), e repassado para a Justiça Federal. O Judiciário acreano terá como desafio escolher dois novos desembargadores para preencher as cadeiras deixadas por Arquilau de Castro Melo e Francisco Feliciano Vasconcellos. As duas vagas são de indicação exclusiva da magistratura.

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justiça_fabio_inTeoricamente, esta seleção está livre de interferências além-tribunal –teoricamente. Quem acompanha a vida do Poder sabe que mesmo nesta situação o Executivo não se furta a tentar meter o dedo onde não deve. Chamar um desembargador para tomar café pode mudar toda uma lógica de escolha do nome apontado como o preferido. 


Neste caso em aberto o favorito é o juiz Laudivon de Oliveira, auxiliar do ex-presidente Adair Longuini. Oliveira é visto como um juiz mais progressista e independente, estando livre de cantadas vindas do Palácio Rio Branco; atuações como estas não são de agrado do governo (vide o caso de Denise Bonfim e Maria Cezarinete Angelim). Além disso, o magistrado sofreu desgastes ante o Palácio Rio Branco por sua atuação na queda de braço entre Judiciário e Executivo pelo aumento de verbas constitucionais.


O pleno do tribunal terá condições de se sobressair neste processo de escolha, deixando as feridas da operação G7 para trás. Para isso, basta seguir as escolhas técnicas, não se deixar levar por influências externas e fazer prevalecer a máxima de um Judiciário independente e imparcial; somente assim a sociedade acreana terá plenas condições de confiar em sua Justiça.


Tapas e beijos
Quem acompanhou a reunião da noite de terça no PT relata que só não rolou café quente na cara do povo, mas o resto… Fontes informam que Francisco Nepomuceno, El Carioca, falou o que bem quis, mas também ouvi poucas e boas. Com a presença de Jorge Viana, Carioca não podia se exaltar além dos limites impostos pela legislação de disciplina ao Vianismo.


Repactuar
Com o acordo fechado, volta-se à estaca zero do que ficou definindo entre Anibal Diniz e Ermício Sena no final de dezembro. Juntos, e de mãos dadas, os dois vão percorrer os diretórios do PT para consolidar o nome do senador como o candidato do partido ao Senado. Como tarefa, eles precisarão desfazer tudo o que foi feito por Carioca semanas atrás, quando, sob a guarda do governo, deixou claro Perpétua Almeida (PCdoB) como A candidata.


Esta cara sou eu
Todas estas articulações serviram para provar somente uma coisa: Jorge Viana ainda continua como o grande articulador do PT, mesmo com o irmão Tião Viana tendo amplo domínio sob a atual presidência. Mas um fato é consenso: o senador não teria agido sem o consentimento de Tião  Viana; a benção foi obtida por Jorge durante o encontro dos dois em Cruzeiro do Sul.


Mato sem cachorro
Esta é a situação de Carioca; enquanto ele operava acreditando ter o aval do Palácio Rio Branco, de repente se viu cercado pela tropa petista, e sem a mínima proteção na retaguarda. Os palacianos o jogaram na fornalha, o deixando desgastado no partido e na Frente Popular. Mesmo com este vaivém, há quem vaticine: a candidatura ao Senado da Frente Popular é de Perpétua Almeida (PCdoB).


Sem descarrilhar
A postura do PCdoB em meio a este tiroteio continuará a ser da cautela. “Estou tranquila sobre minha decisão. Estou andando pelo Acre somente para prestar contas do meu mandato, eu nem estou discutindo alianças, farei isso mais à frente, até porque sabemos que o importante neste processo é a reta final. Até lá temos muito tempo para conversas”, diz Perpétua ao blog.


Outro destino
Quem também sobe e desce rio, mas de olho na eleição mesmo é Gladson Cameli (PP). Com Márcio Bittar (PSDB0 ausente por conta de problemas de saúde na família, o progressista tem preenchido o vácuo, falando em nome do tucano e o apresentando nas comunidades mais isoladas como candidato ao governo. “Até o último dia de eleição vou trabalhar pelo voto casado”, diz Cameli.


Amadurecimento
O desprendimento dos principais líderes da oposição será um dos fatores essenciais em 2014. Vagner Sales (PMDB) tem dito que não será empecilho para a unidade e a construção de uma chapa competitiva. Esta mesma disposição vem sendo mostrada por Bittar. É este comportamento que levou Henrique Afonso (PV) a abandonar o projeto de Bocalom e Petecão. “Lá o único interesse é do poder pelo poder”, diz um assessor do deputado verde.


Sorria
Henrique Afonso e Vagner Sales se encontram nesta terça. O objetivo é um só: deixar para trás as mágoas passadas e acabar com a farta munição do governo que sempre tenta coloca-los como inimigos políticos. Eles vão trabalhar daqui em diante para desmistificar a imagem de brigas e conflitos, e mostrarem que estão juntos na construção de um projeto por parte dos oposicionistas.


Para se comunicar com Fábio Pontes use o e-mail: fabiospontes@gmail.com


 


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