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Irmãos Viana estão “de boa”

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A ordem dentro do PT, do Palácio Rio Branco e entre os irmãos Viana é retomar o clima de paz, deixando de lado toda sensação e transparência de divisão, mágoas e ressentimentos. O objetivo é chegar até ao final de março com a roupa suja lavada em casa para haver as condições necessárias de uma boa campanha de reeleição de Sebastião Viana (PT). Se possível é para ter disposição a conquistarem o último voto nos barrancos do rio Chandless.


Jorge Viana e Sebastião estão fazendo a tarefa, como manda a regra. Estiveram nos últimos dias juntos em agenda pelo Vale do Juruá, estiveram lado a lado e nada de cara feia um para o outro; teve direito até a fotografia juntos. Mas quem esteve nos encontro ainda notou um certo ressentimento, com ora Jorge para um lado, e Sebastião bem distante.

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É a máxima do “é melhor prevenir do que remediar”; vai que um pisa no calo do irmão. Sebastião sabe que precisa de Jorge e vice-versa. Muito mais do que políticos, são filhos do mesmo pai e da mesma mãe, portanto não devem estar em contínua briga externa e internamente.


O grande problema para eles será o destino de Anibal Diniz (PT); o fiel e combativo militante petista não esconde de ninguém a insatisfação pela “rasteira” de dezembro, quando em setembro o PT o oficializou como “candidato natural”. O PT prega a tese de que os cargos ocupados pelo partido devem ser preservados –a qualquer custo.


Assim foi em 2012 com a prefeitura da capital, quando apostaram todas as fichas em Marcus Alexandre Viana, mesmo com ele comendo poeira ante Tião Bocalom (ex-PSDB). Sebastião sabe que a atual conjuntura não lhe permite partir para apostas com Anibal (sempre em último nas pesquisas), quando Perpétua Almeida (PCdoB) lidera em todos os cenários.


Anibal é um bom soldado –foi um dos fundadores do PT no Acre – não tem carisma eleitoral e foi agraciado com quatro anos como senador. Logo mais vai engolir o choro e estará abraçado na reeleição de Sebastião; ele não será desamparado, vão encontrar o encaixe perfeito, quem sabe uma candidatura a deputado federal.  


jorge e tião com coração_700


Desmontes
Tão logo retornasse das férias, a meta do senador Anibal Diniz (PT) era percorrer os diretórios petistas no interior em busca de apoio para viabilizar sua candidatura. Mas, de forma antecipada, Francisco Nepomuceno, vulgo Carioca, fez uma verdadeira operação de desmonte de Anibal junto ao partido nos municípios. Toda esta articulação, lógico, ocorreu com a benção do Palácio Rio Branco.


Primárias
Está prevista para esta terça a primeira conversa formal entre Márcio Bittar (PSDB) e Henrique Afonso (PV), após os verdes oficializarem a adesão ao Conselho de Partidos liderado pelo PSDB. Informações dão conta de que o diálogo entre os dois já está bem avançado, sendo eles os principais nomes a disputar, dentro do “blocão”, a candidatura ao Palácio Rio Branco. Um dos pontos a ser discutido entre eles está a construção do plano de governo a ser apresentado na campanha.


Caminhos políticos
Dentro do “blocão” o primeiro-secretário da Câmara é o mais viável e fortalecido. A candidatura de Vagner Sales (PMDB), bem como sua disposição política para se viabilizar, fica prejudicada por tantas ações judiciais que ora o tiram da prefeitura de Cruzeiro do Sul, ora o reempossa. Mas agora Bittar terá um concorrente forte, que é Henrique Afonso (PV), em andança pelo Estado em busca de sua consolidação. Mas contra ele peca o fato de chegar há pouco na oposição.


Certificação
Colocar Henrique Afonso (PV) como candidato majoritário do “blocão” tira a legitimidade de candidatura oposicionista, já que até bem pouco tempo seu grupo estava na Frente Popular, com alguns filiados ainda em cargos de confiança. É inegável que o verde seria um ótimo nome a vice de Márcio; a dupla ganharia ainda mais força, do que um nome indicado pelo PMDB. O deputado verde atende a um dos principais critérios: tem ampla base no Juruá e atrairia o voto qualificado do evangélico. Dentro do blocão está decidido que nada será definido antes do Carnaval.


Fé no voto
A tendência da Frente Popular é sair com uma chapa majoritária “secular”, sem evangélicos a comporem; o quadro desenhado hoje é Sebastião com Léo Brito de vice, e Perpétua Almeida (PCdoB) ao Senado. Esta chapa afugentaria o voto conservador de evangélicos e católicos, já que PT e PCdoB defendem bandeiras liberalizantes, como o casamento gay e a descriminalização do aborto. Para assegurar a redução desta rejeição, Sebastião tem trabalhado desde 2011 para ter ao seu lado lideranças religiosas de peso.


Outro lado
Em nova nota enviada ao blog ontem, a assessoria da prefeitura de Rio Branco informou que a realização de concurso público para os cargos criados nas secretarias de Marcus Alexandre Viana (PT) é objeto de estudo pela equipe técnica. A prefeitura ainda estuda a viabilidade orçamentária para isso. A solução é fácil, prefeito, basta demitir os comissionados indicados pelos colegas de partido e haverá dinheiro para pagar pessoas selecionadas a partir da capacidade intelectual. Não havia caixa para pendurar os afilhados partidários?


 


Nem azul, nem verde
No início de 2013 o governador Sebastião Viana (PT) passou em todos os 22 municípios anunciando investimentos milionários nas cidades. Era milhão para lá e milhão para cá. Passado um ano, os prefeitos não viram um real deste dinheiro. Não fossem as transferências federais e as emendas parlamentares, a situação seria de falência entre os prefeitos. Com 80% do orçamento comprometido com a folha de pagamento e gastos impostos por lei, sobra algumas migalhas para investimentos; o resultado disso é visível: ruas esburacadas e carência nas ações mais básicas.


 


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