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O PEN poderá apresentar o vice de Sebastião Viana, afirma Jamyl Asfury

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O deputado estadual Jamyl Asfury (PEN) foi o entrevistado da noite de quarta-feira (11), no programa Boa Noite Rio Branco, da TV Rio Branco, afiliada do SBT. Asfury foi sabatinado pelo jornalista Archibaldo Antunes, sobre o caso do assassinato do 3º sargento da Polícia Militar, Cleiton Aquino. Na área política o parlamentar acredita que o seu partido poderá apresentar o candidato a vice-governador na chapa de reeleição de Sebastião Viana (PT).


O apresentado Archibaldo Antunes perguntou a Jamyl Asfury senão existiria um temor que houvesse uma resposta da PM que acarrete uso desnecessário da força contra criminosos, como forma de dar uma resposta para o assassinato de Cleiton Aquino. Antunes questionou ainda sobre o grau civilizatório dos policiais para não admitir a ideia de responder com a força.

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“Este tempo da truculência no Acre a meu ver já passou. Tanto é verdade que estamos com o comparsa do assaltante que foi morto, preso, autuado e recolhido ao presídio. Percebemos com isso, que nós não fazemos mais Justiça com as próprias mãos. A Polícia Civil fez sua parte investigando e prendendo e a PM tem amadurecido a cada dia”, destaca Jamyl Asfury.


Segundo o deputado, a capacitação oferecida pelo Governo do Acre tem sido o diferencial. “Os policiais militares também tem se capacitado. É claro, que fica uma tensão maior, porque à medida que há está afronta de se matar um policial, existe uma afronta contra o Estado. O policial não representa uma corporação, o policial representa o Estado”, enfatiza.


Para Jamyl Asfury, “à medida que um delinquente faz o que foi feito com o policial, é natural que haja uma reação mais enérgica, mas nem por isso gerando situações criminosas, colocando policiais na condição de criminosos. Quem faz justiça com as próprias mãos está incorrendo em um novo crime. A PM está mais preparada para uma situação como esta”.


O deputado ilustrou suas afirmações com a prisão do comparsa do assaltante que matou o sargento da Polícia Militar. “Mais uma vez eu reafirmo que a segunda pessoa que fez parte da ação criminosa que resultou na morte de um policial, não foi assassinada, ele foi preso. Esta é uma demonstração que a policia está capacitada, amadurecida”, afirma Asfury.


Futuro do PEN


O futuro do Partido Ecológico Nacional (PEN), que conta com sete deputados, a maior bancada da Aleac também foi debatido durante a entrevista. O deputado Jamyl Asfury não descarta a possibilidade de a legenda apresentar o nome do vice-governador na chapa que Sebastião Viana (PT) concorre à reeleição na disputa eleitoral do próximo ano.


“O PEN já começou grande. Nós não estamos preocupados com o desenrolar das eleições 2014, em relação à possibilidade de recondução aos cargos. Nós temos sete deputados, dois já declararam não serem candidatos à reeleição. Então, nós temos cinco em potencial de recondução, destes ainda se discute quem realmente vai ficar no PEN”, declara Asfury.


Ele acredita que os deputados que permanecerem na legenda vão ter grandes possibilidades, dentro da conjuntura política da FPA. Jamyl confia que o PEN se coligará com outro partido que tenham uma grande quantidade de parlamentares, deixando claro que os ecológicos cogitam fazer um chapão com o Partido dos Trabalhadores (PT).


“É da política acreana que os partidos menores que congregam novos pretendentes a cargos eletivos, normalmente não aceitam pessoas com mandato. Quando se tem um partido com uma grande quantidade de mandatários é natural que haja uma coligação com outro partido que já tenham certa quantidade de deputados estaduais”.


O ecológicos sonham em formar a chapa majoritária da FPA com o PT. “Temos envergadura política para apresentar o vice. Discutimos também à possibilidade de lançar um candidato a deputado federal. O governador se comprometeu e reafirmou seu compromisso com a bancada do PEN que tem sido muito cortês, muito solidário dentro do projeto da Frente Popular”.


Para o deputado, o presidente PEN não vai dificultar a saída de nenhum dos sete deputados do partido. “Eu não tenho pretensões de sair. Dá para construir uma política saldável dentro PEN. Um partido novo, um partido que tem um futuro muito grande. Tenho convicção do que  estamos fazendo e levamos nossa propostas de mudança para o Acre. O que prometemos estamos cumprindo, claro, com dificuldades porque a política quando você está dentro é diferente de quando se está fora. Quem está de fora pensa que  tudo dá para fazer, mas a gente que entra percebe que não é tão fácil. O parlamento estadual tem dificuldades naturais, as leis são muito restritas, a maioria é em nível nacional, mas temos conseguido dá uma boa resposta a população para segurança, discutido a saúde, a educação e, sobretudo de um contesto de reestruturação e um ambiente melhor para as famílias”, finaliza.


 


 


 


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