Os dias do empreiteiro João Francisco Salomão, um dos presos pela Polícia Federal durante a Operação G-7, sob acusação de participar de um cartel e direcionamento em licitações no Acre, não tem sido fáceis. Seus advogados ingressaram com um pedido de falência junto ao Tribunal de Justiça do Acre da empresa Eleacre Engenharia Ltda
A empreiteira que conta com cerca de 500 funcionários nos Estados do Acre e Rondônia vem enfrentando problemas financeiros. O número de contratação para obras caiu drasticamente após a Operação G7. Nas ultimas semanas, o trabalho da empresa tem se resumido a manutenção de iluminação pública.
A situação de Salomão é tão complicada que ele resolveu pedir Assistência Judiciária gratuita alegando que não tem como pagar as custas processuais.
Centenas de funcionários da empresa do empreiteiro preso na G7 já recorreram a Justiça do Trabalho em buscas de seus direitos. O Sindicato dos Trabalhadores em Construção Civil no Acre entrou com uma ação pedindo bloqueio de todos os bens da empresa para garantir o pagamento dos funcionários que ficaram mais de 4 meses sem receber seus vencimentos.
Estamos quebrados
O cofre do governo do Acre vem andando no vermelho há um bom tempo. De acordo com informações obtidas nas ultimas reuniões entre Casa Civil e Secretaria da Fazenda, a ordem agora é cortar gastos. Isso inclui não só economia de energia, copos descartáveis e papel… Atingi também as “famosas e suculentas” diárias. Viagens às custas dos cofres governamentais somente com a autorização do gabinete do governador Sebastião Viana.
E por falar em Sebastião…
Não se sabe ainda o que motivou a exoneração do ex-marido da desembargadora Denise Bomfim dos quadros do Procon. Otacílio dos Santos Minassa, que era chefe de fiscalização do órgão desde o tempo em que o Estado era governado por Jorge Viana, foi exonerado no dia 23 de julho. O blog tentou entrar em contato com o Otácilio, mas não obteve êxito. Esperamos que sua demissão não tenha ligações com a Operação G7, desencadeada pelo Policia Federal em maio, que prendeu secretários de Estado, empreiteiros, servidores públicos e até o sobrinho do governador.
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