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Telexfree e seu dilema dos investidores pós-bloqueio

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Luciano Tavares – da redação de ac24horas
lucianotavares.acre@gmail.com


Em meio a incertezas jurídicas vários dos chamados investidores iniciantes da Telexfree, que se cadastraram dias antes da suspensão da empresa, recorrem aos escritórios de advocacia para receber indenizações do valor investido. Tudo para não ficarem no prejuízo financeiro.

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O advogado Mauricio Hohenberger, por exemplo, foi procurado por mais de 30 divulgadores pedindo ação de ressarcimento dos valores investidos. A procura aumentou esta semana, após a Justiça do Acre ter indeferido o pedido dos advogados da Telexfree de suspensão da liminar que bloqueou os cadastros, divulgação e pagamentos da empresa.


Há casos de pessoas que investiram R$ 170 mil, dias antes do bloqueio. O advogado conta que “muita gente com base nessas promessas faraônicas vendeu suas propriedades, carros, fizeram empréstimos para aplicar no Telexfree. E muita gente investiu esse dinheiro uma semana, dias antes do bloqueio da Telexfree. Tenho casos aqui de R$ 170 mil, de R$ 44 mil. Tem vários de R$ 9 mil”.  No entendimento de Hohenberger “é perfeitamente possível ganhar uma ação dessas, desde que seja provado o depósito”.


A enorme procura levou o advogado a estudar a Telexfree, o que gerou o seguinte questionamento sobre a empresa: “Se eu sou prestador de serviço porque é que eu tenho que pagar antecipado? Se eu sou investidor porque que eu tenho que postar anúncios? Essa é a problemática toda. A diferença é que quem investe não precisa trabalhar e quem trabalha não precisa investir. A diferença é essa. O caso do Telexfree é uma situação diferente em que você investe valores, a que título não se sabe, e tem que divulgar. E se você tem que divulgar, você está prestando serviço. Então porque que você tem que investir para virar um trabalhador?”, questiona o advogado.


Na semana passada, a juíza titular da 2º Vara Civel da Comarca de Rio Branco, Thaís Borges, responsável pela suspensão da Telexfree, determinou o desbloqueio das contas bancárias das empresas Wolrdschanger Intermediação de Negócios LTDA e Simternet Tecnologia da Comunicação LTDA, que fazem parte da empresa.


Ao tomar a decisão, Thaís Borges informou que as contas das duas empresas desbloqueadas “não fazem parte do processo em curso, então, eu entendi que o desbloqueio dessas duas empresas não influenciam no bloqueio da decisão anterior”.


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


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