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Lixão da prefeitura de Mâncio Lima contamina o solo, casa de farinha e engenho de açúcar

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Ray Melo, da redação de ac24horas
raymelo.ac@gmail.com


O prefeito de Mâncio Lima, Cleidson Rocha (PMDB) está sendo denunciado por moradores do município por crimes ambientais e danos causados por um lixão irregular construído pela prefeitura. A área que o lixo produzido pela população da cidade é depositado fica próximo a propriedades de pequenos produtores rurais, que não suportam mais a presença de urubus e moscas, além do mal cheiro exalado pelas montanhas de lixo.

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Revoltados com o que eles classificam como “descaso do poder público”, moradores da estrada do Batoque, em Mâncio Lima resolveram denunciar o gestor municipal que mantém um lixão á céu aberto que estaria contaminando o solo, uma casa de farinha e um engenho de açúcar que funcionam próximo ao depósito de lixo que recebe dejetos doméstico, industrial, restos de animais e lixo hospitalar produzidos pelas unidades de saúde.


Segundo populares, o problema se arrasta há vários anos. Na incapacidade da administração municipal construir um aterro sanitário controlado, os moradores pedem que o lixo produzido na cidade seja enterrado, evitando a proliferação de animais e o perigo de doenças. Uma lei federal aprovada em 2010, proíbe a criação de lixões para lançamento dos resíduos a céu aberto. A prefeitura de Mâncio Lima ainda não se adequou as novas regras.


O lixão de Mâncio Lima fica a menos de 50 metros  de uma casa de farinha e de um engenho de açúcar. Segundo os produtores, em alguns dias, uma nuvem de moscas toma conta do ambiente de trabalho, impossibilitando os trabalhos e contaminando os alimentos produzidos no local. O lixo hospitalar seria uma das maiores preocupações dos moradores do Batoque. O material é jogado sem os cuidados necessários no lixão.


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Lixão atrai moscas que invadem a produção de casa de farinha

Lixão atrai moscas que invadem a produção de casa de farinha

O OUTRO LADO


O Secretário do Meio Ambiente, Clautevir Lima, disse que a situação do lixão de Mâncio Lima não é melhor e nem pior que a da maioria dos municípios do Brasil. De acordo com ele, apenas 9% dos municípios brasileiros tem Aterro Controlado ou Sanitário, sendo que estes estão concentrados nas capitais e nas regiões metropolitanas. Lima justifica a falta de um local adequado para jogar o lixo, com um exemplo da capital federal, que de acordo com ele teria um lixão à céu aberto.


“Descobri que a capital do país tem um Lixão à céu aberto, e olha que estamos falando de uma cidade planejada. Em se tratando de Mâncio Lima, a notícia boa é que tem recurso financeiro já garantido da ordem de R$ 1.4 milhão oriundo de emenda parlamentar para o projeto de implantação do aterro sanitário e gerenciamento de resíduos sólidos”, desta Clautevir Lima.


 


Segundo o gestor municipal, o projeto estaria sendo elaborado por uma empresa contratada pela prefeitura. “O projeto prevê, mais um caminhão compactador de coleta domiciliar e dois caminhões caçamba, um para coleta de entulho e outro para coleta de mercados, feiras, complexos esportivos e praças, além de outros equipamentos”, destaca Lima ao informar que a desativação do lixão e a transição para um aterro sanitário é prioridade para o prefeito Cleidison Rocha.


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