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Proacre incentiva ampliação da capacidade de ação coletiva das comunidades isoladas

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Terezinha Moreira


Em 2012 a Comunidade do Seringal Belo Horizonte, localizada na região conhecida como Boca do São Francisco do Espalha, Riozinho do Rola, recebeu o Plano de Desenvolvimento Comunitário, o PDC, que integra o Programa de Inclusão Social e Desenvolvimento Econômico e Sustentável do Acre (Proacre). Nesta semana, menos de um ano depois, o presidente da Associação de Produtores e Extrativistas Verde é Vida, José Augusto da Cunha Ferreira, conta com entusiasmo como a comunidade está colocando em prática as ações do plano.

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Os produtores e extrativistas da Comunidade Belo Horizonte moram numa região isolada. Para chegar até a localidade, se for no verão o acesso é no quilômetro 72 da rodovia Transacreana, seguindo por 16 quilômetro no ramal Jarinauá depois mais 15 quilômetros no ramal dos Dez, mas, como explica José Augusto, via São Francisco. Já no inverno com o igarapé Riozinho do Rola cheio são dois dias descendo para chegar até a cidade de Rio Branco e três dias para subir o igarapé de volta para casa.


Mas o Proacre foi criado justamente para atender essas comunidades isoladas e como explica o secretario de Produção, Lourival Marques Filho o Proacre é o Estado com sua presença efetiva nas comunidades mais remotas. Com base nos estudos e recomendações do Zoneamento Ecológico-Econômico do Estado, o ProAcre já está  melhorando a qualidade de vida e a sustentabilidade ecológica e econômica das comunidades dando prioridade àquelas localizadas em zonas com maior urgência de atenção quanto ao acesso a serviços básicos e ordenamento ou adequação para o desenvolvimento sustentável


A Associação Verde é Vida ganhou ânimo novo com a chegada do Proacre. O número de sócios saltou de seis para 32 filiados que se revezam na utilização dos equipamentos que chegaram na comunidade com a implantção do PDC. “Agora temos roçadeira, peladeira de arroz, batedeira de grãos, plantadeira e o mais importante um barco para tansportar a produção”, comemora José Augusto que já pensa alto e pretende propor que as associações da região se unam para se transformar em cooperativa.


“Nunca tínhamos conseguido plantar milho e esse ano eu mesmo colhi quase dez mil quilos de milho”, garante o produtor assegurando que houve um aumento significativo da produção. Diante de produtos para comercializar o barco recebido do Proacre resolveu mais um problema que a comunidade enfrentava. “O barco não para e a agenda está lotada. Até chegar a seca do Riozinho vai ser assim”, disse.


A associação administra todos os equipamentos recebidos e se chegou a conclusão que é necessário ter um caixa para custear alguns consertos. “A taxa para utilização do barco é R$ 50. Esse dinheiro é utilizado para os consertos”, garante José Augusto. Segundo Maria Lucinda da Silva Lima, coordenadora do Proacre na Secretaria de Extensão Agroflorestal e Produção Familiar (Seaprof), esta é uma das previsões do Proacre, a ampliação da capacidade de ação coletiva (organização, gestão, planejamento, negociação, comercialização) das comunidades.


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Em outubro de 2012 o secretário de Produção, Lourival Marques, fez a entrega dos PDC`s das comunidades Carão, Belo Horizonte e São Francisco do Espalha, localizadas na região da Rodovia Transacreana, Riozinho do Rola e São Francisco do Espalha. Com os recursos, um investimento de quase R$ 400 mil, as comunidades investiram em roçadeiras, motores, sementes, trilhadeiras, bombas, trituradores graneleiros, combustível, plantadeiras, beneficiadoras de arroz e outros equipamentos e insumos que ajudam na produção.


 


 


 


 


 


 


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