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No Acre, Sérgio Kukina diz que é contra a PEC 37

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O Ministério Público ganha mais um aliado contra a aprovação da PEC 37. O ministro Sérgio Kukina, que cumpriu agenda com a Justiça do Acre, ontem, disse em entrevista coletiva concedida no salão do Palácio da Justiça, no centro de Rio Branco, Kukina que “a Policia Civil e Federal tem a missão de fazer as investigações no âmbito criminal, mas não consigo perceber nada de errado em permitir que outras instituições também contribua para essa tarefa importante que é a de investigar e desvendar crimes”, declarou.


Uma alteração na Constituição para dizer que o Ministério Público não pode investigar, na opinião do ministro é um retrocesso. “O mundo da criminalidade festejaria”, acrescentou.

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O Ministro vai ministrar palestra no Anfiteatro da Faculdade da Amazônia Ocidental, falando sobre o estatuto da criança e do adolescente. O ministro observou que o olhar para o assunto se volta apenas quando se diz respeito a questões trágicas, como a prática de atos fracionais.


Ele falou com os jornalistas ainda, do novo modelo familiar onde os responsáveis não vivem em casa ou, na opinião de Kukina, passando “menos tempo do que o adequado”. O corre, corre aliado à evolução da tecnologia, segundo o ministro, privilegia a conversa pelo meio eletrônico.


“Nós percebemos que os pais de algum modo também acabam diante dessa nova realidade tecnológica, se afastando de seus filhos. Não há um acompanhamento mais próximo de seus filhos”, destacou.


Outro tema abordado foi à redução da maior idade penal. O ministro do Superior Tribunal de Justiça é contra. “Isso não reduz a violência”, disse. Kukina criticou o modelo de encarceramento vigente que em sua visão, não recupera o cidadão.


“O que se quer quando um adulto pratica o crime é que ele saia de lá melhor do que quando entrou. O que não é realidade. Não adianta alimentar um sistema que não vem dando certo. A solução, portanto, não é aumentar a população carcerária mandando pra lá os menores de 16 anos”, comentou.


“O que se deve trabalhar é que a Lei do Estatuto da Criança e do Adolescente seja cumprida, não adianta levar para cadeia o jovem que não teve a oportunidade de direitos básicos, como a boa educação, uma boa saúde, uma convivência saudável”, concluiu Kukina.


 


 


 


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