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Reni Graebner e Nilton Boscaro vão depor em CPI

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Ray Melo, da redação de ac24horas
raymelo@ac24horas.com


Ao contrário do plenário da Aleac, que nesta quarta-feira rejeito requerimento do deputado Major Rocha (PSDB), a comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados aprovou, por unanimidade, na tarde desta quarta-feira (13), o requerimento de autoria da deputada federal Antônia Lúcia (PSC-AC), que convoca o Secretário de segurança Pública do Acre, Ildor Reni Graebner e Nilton Boscaro, delegado responsável pela Operação Delivery da Polícia Civil, que investigou casos de exploração sexual de mulheres no Acre.

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A convocação teve como base as denúncias de acusados de integrar uma agência de exploração sexual, durante depoimentos em audiência pública da CPI do Tráfico de pessoas, realizada na Assembleia Legislativa do Acre. De acordo com o requerimento, Graebner e Boscaro deverão prestar esclarecimentos “a respeito de graves denúncias de maus-tratos e casos de abuso sexual no sistema prisional do Acre”.


“Tais denúncias partiram de investigados na Operação Delivery. É inadmissível que presos provisórios sejam violentados em unidades prisionais e acusados sejam coagidos e ameaçados para incriminar pessoas por crimes que ainda estariam em fase de investigação. Queremos esclarecimentos  das autoridades do Estado, para saber se estas arbitrariedades foram cometidas contra os acusados de favorecimento a prostituição”, diz Antônia Lúcia.


O secretário de Segurança do Acre, Ildor Reni Graebner e delegado Nilton Boscaro deverão ser ouvidos em audiência pública da CDHM, em Brasília. Os deputados que integram a Comissão de Direitos Humanos e Minorias deverão agendar a data dos depoimentos e encaminhar o ofício as autoridades responsáveis pelas investigações da Operação Delivery.


A deputada federal Antônia Lúcia afirmou que teria recebido uma nova denúncia, que o acusado Adriano Linhares, teria sido obrigado a assinar um termo desmentindo o depoimento que fez a CPI do Tráfico de Pessoas. Adriano denunciou que foi coagido por policiais e estuprado por vários presidiários na unidade prisional de Rio Branco. O Acusado disse ainda que teria tentado denunciar o caso de abuso sexual, mas foi ignorado por autoridades policiais.


“Recebi a denúncia de familiares de Adriano Junior, que afirmou que à noite, após a audiência publica foi levado a uma delegacia para fazer um outro depoimento e assinou um termo desmentindo  tudo que falou a CPI. Tudo aconteceu sem a presença de um advogado. Isso não vamos aceitar. A coação está vindo de quem tem prerrogativas d e segurar nossos direitos”,  finaliza a deputada.


 


 


 


 


 


 


 


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