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Em 2012, mais de cem crianças foram atendidas na maternidade Bárbara Heliodora

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Enquanto as autoridades acreanas tentam provar a culpabilidade de alguns “figurões”, que supostamente teriam envolvimento com uma rede de agenciamento de adolescentes para a prostituição, somente em 2012 mais de cem casos de pedofilia aconteceram em Rio Branco e a grande maioria deles, ou quase nenhum, foi investigado pelos órgãos de segurança pública.


Um relatório de Estatística Hospitalar por Faixa Etária da Maternidade Bárbara Heliodora no ano de 2012, assinado pela Gerente Administrativa do Sistema Assistencial à Saúde da Mulher e da Criança (SASMC), Mirza Vany Félix, apontam que mais de 1.350 atendimentos foram realizados na unidade hospitalar, sendo que 101 destes foram de crianças entre 10 a 14 anos.

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No relatório está detalhado que 47 crianças deram a luz por meio de parto normal, 36 partos cesarianos e 18 menores realizaram procedimentos de curetagem, procedimento médico executado em unidade hospitalar que tem como função principal limpar os restos do aborto. Este método é necessário, quando existem complicações após um aborto médico ou aborto espontâneo.


Na faixa etária de 15 a 19 anos foram 666 partos normais, 360 partos cesarianos e mais de 230 curetagens.


Violência Familiar – Normalmente a família representa proteção e o auxílio à inserção do indivíduo na vida adulta. Mas nem todas as crianças contam com uma família estruturada. E por muitas vezes sofrem estupros, agressões e violência psicológica, vindas dos próprios parentes ou pessoas do seu convívio familiar.


A pedofilia é definida como uma doença psicológica por envolver o ato sexual com crianças, esse tipo de abuso acarreta diversas sequelas na vítima. Os traumas causam danos irreparáveis, a vítima perde a inocência, se isola, tem dificuldade de comunicação, depressão, e pode acabar por se envolver com crimes ou drogas, ou tendo dificuldade em se relacionar com o sexo oposto.


Crimes virtuais – Com o crescimento e a facilidade ao acesso a internet o número de crimes sexuais também tem aumentado. A internet facilita a ação dos pedófilos que trocam e enviam informações sobre formas de ficar mais perto e ter acesso ás crianças.


Mesmo sendo proibido por lei gravar, filmar, fotografar, manter ou enviar fotografias de menores, os criminosos aproveitam a falta de segurança da web para se aproximar da vítimas. Quase sempre o pedófilo age por meio das redes sociais, onde, primeiramente, estabelece vínculo de amizade com as vítimas para depois agir.


O uso da internet requer cuidados para garantir a proteção de crianças e adolescentes. O conselho básico que se recebia antigamente para não conversar com estranhos, não vale para o mundo virtual. O estranho está dentro dos lares, na lan house da esquina, na escola e até mesmo em uma simples ligação telefônica.


Em 2008, a CPI da Pedofilia aprovou a quebra de sigilo de mais de 3 mil álbuns de fotos publicados no Google. A empresa teve que repassar dados que ajudaram a identificar os responsáveis pelas páginas, por causa da suspeita de conteúdo com pornografia infantil, tornando o Brasil pioneiro na quebra desse tipo de sigilo.


O crime – O estupro é o ato sexual praticado por meio de violência ou grave ameaça. Também quando se trata de crianças ou adolescentes menores de 14 anos. Sendo que se for realizado ato sexual com maiores de 14 anos, por livre e espontânea vontade não é caracterizado crime. A exploração sexual ocorre quando é fornecido dinheiro, presentes ou algo em troca de relações sexuais com menores de idade.


Dentre os crimes com o maior número de denúncias está o estupro de Vulnerável, que é caracterizado por qualquer ato libidinoso praticado com menores de 14 anos. Como tocar nas partes íntimas e a conjunção carnal. O crime ocorre independente da vontade do menor, que a lei protege.


 


 


 


 


 


 


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