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Acre e outros 10 estados aderem ao novo programa de Cadastro Ambiental Rural do Brasil

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Onze Estados fizeram acordo com o governo federal para a implantação do Cadastro Ambiental Rural (CAR). A partir de 2013, funcionários de governos estaduais começarão a ser capacitados para montar o cadastro e trabalhar com os dados e as imagens de satélite adquiridas pelo Ministério do Meio Ambiente que serão repassadas.


Além do Rio Grande do Sul, aderiram ao programa Amazonas, Acre, Rondônia, Goiás, Mato Grosso do Sul, Piauí, Paraná, Sergipe, Ceará e Espírito Santo. O Rio de Janeiro já tinha aderido. Seis Estados, que têm seus próprios cadastros, como Mato Grosso do Sul e o Pará, terão apenas de fazer ajustes para integrar os dados com o banco de informações nacional.

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De acordo com o governo federal, até o fim do ano Maranhão, Distrito Federal, Paraíba e Alagoas também devem aderir ao programa. Uma mudança nas cláusulas do acordo atrasou a entrada de alguns Estados. Há poucos dias, o ministério incluiu uma cláusula que obriga governos a informar todas as autorizações de supressão de vegetação estadual.


“Com as imagens que serão repassadas pelo governo federal, que têm resolução de 1 metro para 5 metros, vamos conseguir ver até os animais nas propriedades. Vamos conseguir enxergar as cercas. Essa qualidade é fantástica para que possamos fazer a regularização fundiária em Alagoas”, diz o presidente do Instituto de Meio Ambiente de Alagoas, Adriano Augusto de Araújo Jorge.


“O acordo é importante para que todos estejam no CAR”, afirma a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira. Segundo ela, a partir do cadastro será possível identificar os déficits ambientais no campo, as formas possíveis de recuperação em cada região e as situações mais críticas. “A partir daí, vamos poder propor, para cada situação, um programa de regularização ambiental.”


As imagens serão feitas por um satélite alemão que foi contrato pelo governo federal. Ele mapeou as áreas rurais do território brasileiro durante 2011. A expectativa é que com esse material seja possível identificar, com precisão, a situação nos 5,2 milhões de imóveis rurais e localizar Áreas de Preservação Permanente (APPs) e de Reservas Legais em cada propriedade.


Segundo Izabella também foi acertado um acordo com a Federação dos Trabalhadores da Agricultura Familiar para que a entidade estimule a adesão dos produtores. “Eles podem fazer o cadastro nos órgãos ambientais dos Estados ou no Ibama”, explica.


Fonte: Jornal do Brasil


 


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