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Ministério Público tentou adiar o julgamento do caso Pinté, em Acrelândia

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As promotoras Maria de Fátima Ribeiro Teixeira e Joana D’ arc, que atuam no julgamento do caso Pinté, tentaram adiar o processo. O pedido foi feito assim que a juíza Maria Rozinete declarou o iniciou os trabalhos no Tribunal do Júri, com quarenta minutos de atraso. O clima esquentou. A defesa feita pelos advogados Sanderson Moura e Gerson Boaventura  não concordou com os argumentos do Ministério Público.


Segundo a promotora Maria de Fátima, a decisão do Tribunal de Justiça em reduzir o número de testemunhas  de acusação e defesa, prejudicará a apresentação das provas. Ela também requereu maior participação da sociedade durante o julgamento. A promotora Joana D’ arc afirmou impedimento na apresentação de slides e das gravações em áudio das  testemunhas impedidas de participarem do processo.

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– Se quem julga é a sociedade, seria interessante que ela tivesse maior participação e conhecimento das provas existentes no processo – argumentou a promotora Joana D’ arc.


Em replica o advogado Sanderson Moura pediu a imediata soltura dos réus, que estão presos, segundo ele, por mais de 400 dias. “A sustentação do pedido é caso a juíza entenda que o julgamento deve ser adiado” disse o advogado. Sanderson acrescentou que o Ministério Público tenta transformar o fato em um grande comício. O advogado Gernson Boaventura, que defende José Antônio, o Zezão, argumentou que não foi negado nenhum direito de exposição de áudio e vídeo para acusação e defesa.


– Se o problema é apresentar as provas, a acusação tem esse direito de usar slides e o sistema de áudio e vídeo. Até onde sabemos esse direito não foi negado a nenhuma das partes – disse o defensor.


A juíza indeferiu o pedido do Ministério Público e deu continuidade ao julgamento. Os réus já entraram no Tribunal do Juri e após a escolha dos jurados, terá início a oitiva das testemunhas arroladas pela acusação e defesa.


Jairo Carioca – da cidade de Acrelândia.


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