Marina, que deixou recentemente o PV, partido pelo qual disputou a presidência no ano passado, afirmou que não quer fundar uma legenda “para disputar eleição” no ano que vem, quando ocorrem pleitos municipais, mas lembrou que desde que deixou o PV integra um movimento batizado “nova política”, que pode convergir para a criação de um partido.
A ex-ministra do Meio Ambiente criticou a atuação dos partidos brasileiros, inclusive o PV. Em sua opinião, as atuais legendas estão vazias de propostas e têm apenas projetos eleitorais.
– Não se cria partido político por causa de eleição. Cria-se partido político quando se tem visão, projeto e alguma argamassa em termos das pessoas que estão em torno desse ideal.
Segundo ela, o movimento do qual faz parte inclui pessoas que “querem e que não querem” a criação de um partido, bem como personalidades de outras legendas.
Como exemplos, Marina citou a também ex-senadora Heloísa Helena (PSOL-AL), os senadores Eduardo Suplicy (PT-SP) e Cristovam Buarque (PDT-DF) e o deputado federal Ricardo Trípoli (PSDB-SP).
– Estou nesse movimento. Se isso tiver densidade, estatura, altura e profundidade para se transformar em um partido, poderá no futuro ser um partido.
Marina, que ficou em terceiro lugar na sucessão presidencial de 2010, após obter 20 milhões de votos, descartou, no entanto, qualquer especulação relacionada a uma possível pré-candidatura para 2014.
– Não vou ficar no lugar, a priori, de candidata a presidente da República, não vou ficar na cadeira cativa de candidata. Se tiver alguém que possa protagonizar melhor que eu esse projeto, pode ter certeza que eu vou ser cabo eleitoral dessa pessoa.
Informações do Portal R7, da Record
