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Lideranças indígenas querem mais atenção médica nas aldeias para evitar óbitos de crianças por diarreia

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Lideranças indígenas querem maior frequência de profissionais do Departamento de Saúde Indígena nas aldeias com o intuito de evitar que mais óbitos entre crianças ocorram nas regiões de Manoel Urbano, Santa Rosa do Purus e Assis Brasil, onde seis delas morreram de diarreia aguda nos últimos meses.


O último óbito foi de uma criança da tribo Huni Kuin no município de Santa Rosa do Purus, onde outro bebê tinha morrido da mesma doença. De acordo com denúncias, outros quatro óbitos foram contabilizados em Assis Brasil e Manoel Urbano. A última vítima foi um menino Huni Kuin de 5 meses, que morreu quando era medicado.

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Todas essas aldeias são atendidas pelo Departamento de Saúde Indígena do Alto Purus, com sede em Rio Branco. O órgão é que leva os medicamentos para as aldeias. O coordenador estava numa reunião neste final de semana em Assis Brasil e só o Ministério da Saúde, em Brasília, poderia falar a respeito do assunto.


Os funcionários do Departamento de Saúde Indígena não falaram oficialmente, mas informaram que nessa época do ano são comuns os casos de diarreia em aldeias, especialmente devido à água e alimentos contaminados. Como as crianças têm o organismo mais sensível, elas ficam mais suscetíveis à diarreia aguda, que geralmente mata.


Oficialmente, na Casa do Índio nenhuma criança deu entrada com diarreia. É que geralmente os tratamentos começam nas aldeias e só quando o estado do paciente fica mais grave é que são levados para hospitais mais próximos, algumas vezes tarde demais. Um trabalho preventivo por parte dos profissionais do Departamento de Saúde Indígena é exigido por lideranças para evitar mais mortes.


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