O número de focos de queimadas registrados no Acre entre 1º de janeiro e 31 de agosto deste ano é o menor desde 2015, de acordo com os dados da série histórica do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), que começa em 1998.
Em 2023, são 1.648 detecções feitas pelo satélite de referência, 46% a menos que os 3.088 do ano passado. Considerando apenas o mês de agosto, a redução gira em torno dos 50% – 1.388 deste ano contra 2.638 do ano passado.
O município de Feijó é o de maior concentração de focos de queimadas no Acre tanto no mês de agosto quanto no acumulado do ano até o momento. Nas 48 horas antes da atualização desta quinta-feira, 31, Feijó foi o segundo do país com mais registros.
No período mensal, o município acreano também se destaca negativamente, sendo o décimo que mais teve focos de queimadas no país, consolidando uma situação que vem se repetindo nos últimos anos.
Em julho passado, o governo do Acre decretou situação de emergência ambiental em dez cidades do estado: Acrelândia, Brasiléia, Bujari, Cruzeiro do Sul, Feijó, Manoel Urbano, Sena Madureira, Tarauacá, Rio Branco e Xapuri.
A emergência vai até dezembro de 2023.
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