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Acre teve 75% menos alertas de desmatamento em maio de 2023

FOTO - JARDY LOPES
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Os dados da plataforma do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) no comparativo entre os meses de maio de 2022 e maio de 2023 apontam para uma redução no número de avisos do Deter, que é um levantamento rápido de alertas de evidências de alteração da cobertura florestal na Amazônia.


Em maio de 2023, foram registrados 5,71 km² de áreas sob alerta de desmatamento no Acre, contra 26,22 km² do mês no ano passado. O número é um pouco inferior a abril deste ano, quando foram emitidos alertas para 7,94 km². Em Abril do ano passado foram 7,39 km² de alertas de desmatamento.

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De janeiro a maio deste ano, foram 20,33 km² sob alertas de desmatamento, segundo a plataforma do Inpe. No mesmo período do ano passado, a quantidade de alertas foi o dobro – 40,57 km² com ocorrências distribuídas por todos os municípios do estado, sendo Rio Branco o primeiro colocado com 3,97 km².


Imazon


Os dados do Inpe são parecidos com os números do Sistema de Alertas de Desmatamento (SAD) do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon) para os quatro primeiros meses do ano. Os dados de maio deverão ser divulgados no começo da segunda quinzena de junho.


O Acre desmatou, segundo o Imazon, 18 km² de janeiro a abril deste ano, contribuindo com 2% do desflorestamento da Amazônia no período. O avanço foi considerado pequeno, mas há, segundo o instituto, uma forte pressão na região Amacro, na divisa com Rondônia e Amazonas.


De acordo com a Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia (Sudam), a Amacro está planejada como um conjunto de ações multisetoriais que visam promover a sustentabilidade ambiental por meio do desenvolvimento socioeconômico das áreas localizadas nesse território.


Ainda segundo a Sudam, a zona inclui cerca de 32 municípios espalhados no sul do Amazonas, leste do Acre e noroeste de Rondônia, englobando uma área total de 454.220 km² e população estimada em aproximadamente 1,7 milhão de pessoas (2020). Trata-se de uma região emblemática, tanto em relação aos desafios ambientais quanto à necessidade de desenvolvimento socioeconômico.


“Além de quase metade dos municípios apresentarem baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), há ainda o arco do povoamento adensado que pressiona o meio ambiente, especialmente a Floresta Amazônica. O projeto propõe estabelecer um cinturão de proteção da floresta oferecendo alternativas para os desafios socioeconômicos da população”, diz um informe da entidade.


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