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BR-317 em Boca do Acre já está totalmente liberada, informam PRF/AC e DNIT (AM)

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A Polícia Rodoviária Federal do Acre (PRF/AC) informou na noite desta sexta-feira, 9, que o trecho da BR-317 entre Rio Branco (AC) e Boca do Acre (AM) que estava bloqueado por moradores e indígenas do povo Aripuanã desde o último dia 29 de maio já está completamente liberado. O desbloqueio efetivo da rodovia aconteceu após audiência pública ocorrida no decorrer do dia, quando os manifestantes entraram em acordo com as autoridades que participavam das negociações.


Na última quarta-feira, 7, a Vara Única da Comarca do município amazonense havia expedido ordem para que a rodovia fosse desbloqueada parcialmente, em horários determinados, mas de maneira imediata. Em um dos trechos da decisão, o juiz Otávio Augusto Ferraro afirma que levou em conta que o bloqueio da BR-317 poderia colocar em risco a saúde pública dos habitantes de Boca do Acre (AM) e de Rio Branco (AC).

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Mesmo com a ordem judicial expedida, após pedido do Ministério Público do Amazonas, o impasse persistiu pelos dois dias seguintes, culminando com a audiência desta sexta-feira. No encontro, que reuniu autoridades dos dois estados vizinhos, se chegou a um acordo após a Superintendência do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte no Amazonas (DNIT/AM) prometer retomar a licença ambiental, o projeto e a obra de asfaltamento do trecho da rodovia.


“A promessa que tive de fazer foi que retomaremos o licenciamento ambiental, projeto e obra, com previsão de conclusão no verão de 2025. Graças a Deus, em função do excelente trabalho de toda a equipe tivemos grande sucesso na audiência pública de hoje, pois conseguimos desbloquear a rodovia na paz e no diálogo com os manifestantes. E vamos sim cumprir com os compromissos que assumimos”, garantiu o superintendente do DNIT/AM, Luciano Moreira de Sousa Filho.


O bloqueio da rodovia que liga o Acre ao Amazonas durou 12 dias e chegou a causar a falta de abastecimento de alimentos e combustíveis na região. Com a situação, Boca do Acre começou a registrar grandes filas em supermercados e postos de combustíveis, pela dificuldade de abastecimento. Os líderes indígenas da etnia Aripuanã, cuja comunidade se localiza na KM 45 da BR-317, alegam que a precariedade da rodovia federal se tornou insustentável.


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