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FIEAC e Sindusmad questionam bloqueio em indústrias florestais

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Referência mundial em práticas legais de extração de madeira, o setor de base florestal do Acre, que é o principal ator da balança comercial do estado, foi alvo de um inesperado bloqueio de pátios de cerca de 95% das empresas que atuam no segmento, o que resulta em paralisação de toda a cadeia produtiva do estado e causa prejuízos incalculáveis a diferentes setores como o cerâmico, construção civil, frigoríficos, panificação e outros.


Extremamente preocupados com a situação, a Federação das Indústrias do Estado do Acre (FIEAC) e o Sindicato das Indústrias de Serrarias, Carpintarias, Tanoarias, Madeiras Compensadas e Laminados, Aglomerados e Chapas de Madeiras do Estado (Sindusmad/AC) questionam a razão pela qual o bloqueio administrativo junto ao Sistema do Documento de Origem Florestal (DOF) tenha ocorrido sem qualquer tipo de procedimento ou fiscalização prévia, havendo, inclusive, ausência de informações quanto à motivação do ato.

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“Somos favoráveis a qualquer tipo de fiscalização, no entanto, essas operações devem ocorrer com clareza e não de forma desproporcional e irrazoável. Está havendo uma punição antes de haver a devida averiguação, desobedecendo os princípios do contraditório e da ampla defesa. Seria esse o modo correto a ser aplicado a um setor de tamanho impacto social e econômico no Acre?”, indaga o presidente da FIEAC, José Adriano.


O empresário argumenta que é necessário o desbloqueio imediato das restrições impostas às empresas, caso contrário, os impactos sociais e econômicos para o estado serão devastadores. “Não bastasse o momento caótico que o Acre enfrenta devido à maior enchente dos últimos anos, essa paralisação de grande parte do nosso setor produtivo acarretará em demissões em massa e fechamento de grandes empresas que impactam fortemente na economia local”, frisou.


Para o presidente do Sindusmad, Thyago Barlatti, o mínimo que os empresários esperam é que os bloqueios sejam esclarecidos. “Fomos realmente surpreendidos, até porque é de conhecimento de todos a forma transparente e legal que o nosso setor vem trabalhando, com respeito e proteção ao meio ambiente, inclusive, isso é reconhecido mundialmente. Precisamos de respostas urgentemente, pois um segmento tão importante para o estado não pode ficar com suas atividades suspensas sem que haja uma explicação clara por parte dos órgãos de fiscalização”, assinalou Barlatti, acrescentando que até as doações de madeiras que as empresas estavam destinando para auxílio às famílias atingidas pelas enchentes não puderam mais ser feitas.


Assessoria FIEAC


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