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Sucatões clandestinos estariam incentivando furto de fios

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Foto: Whidy Melo/ac24horas


Cerca de 100 policiais civis iniciaram nesta segunda-feira, 27, uma verdadeira guerra contra sucatões clandestinos em Rio Branco, cujos proprietários seriam os responsáveis por incentivar o furto de fios e cabos da rede elétrica de praças, prédios, semáforos da capital acreana.

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Segundo a polícia, esses locais estariam á comprando o produto furtado. Inicialmente, seis bairros em pontos estratégicos foram visitados. Dezenas de pessoas suspeitas foram detidas e os sucatões notificados, já que serão investigados.


O ponto alto da operação ocorreu no bairro do Ipase, onde os policiais estouraram o que eles considerado um depósito crimes. Uma residência abandonada abrigava vários suspeitos e servia de depósito para produtos roubados e furtados por quadrilha que agem na zona central da cidade.


No imóvel, foram localizados mais de cinco mil itens diversos que vão desde celular a caixa d’água. Até os próprios policiais ficaram surpresos com o número de objetos existentes em depósito.


A operação para fiscalizar os sucatões em Rio Branco foi uma determinação do Governador Gladson Cameli, que exigiu das forças de segurança o maior empenho possível no sentido de pelo menos controlar a situação. Na manhã desta segunda, seis equipes se deslocaram simultaneamente para os bairros Praia do Amapá, Cidade Nova, Ipase, Papouco, Mocinha Magalhães e Calafate, onde várias ruas foram interditadas para facilitar os trabalhos dos policiais.


Foto: Whidy Melo/ac24horas

No Papouco, foram feitos cercos em locais estratégicos com a prisão de 12 moradores de rua, todos usuários de drogas, alguns deles com mandado de prisão em aberto. Dois sucatões foram pequenos foram visitados com várias apreensões. Um dos proprietários chegou a afirmar que desconhecia esse tipo de ação, já que o imóvel é alugado. No local, foi ainda apreendido várias munições.


Todas as equipes contavam um cão farejador, do canil da Polícia e foram usados na tentativa de encontrar drogas. A operação vai continuar até o final da manhã, quando será dado uma entrevista no auditório da Polícia Civil.


Os delegados que participam da operação disseram que o número de objetos apreendidos na casa-depósito do bairro Ipase é tão grande que serão necessários alguns caminhões, cedidos pela Prefeitura de Rio Branco, para fazer o transporte pra um local já escolhido. As pessoas detidas, com a exceção das presas em flagrantes, serão liberadas após uma conversa com as autoridades.


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