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Vermelhou, vermelhaço, vermelhou…

A FRASE acima é uma estrofe da mais popular toada “Vermelho”, do Boi Garantido, lá das festanças folclóricas de Parintins, no Amazonas. Puxo o mote para comentar o fato mais debatido nas rodas políticas da direita extremada e da esquerda raivosa, que foi o convite feito pelo senador Márcio Bittar (União Brasil), para a visita de um ministro do Lula ao Acre. O Bittar é o político mais pragmático do Acre que conheço. Até então, defensor na ponta do extremismo das ideias radicais bolsonaristas, ficou famoso por uma frase dita de que era mais direita de que o próprio Bolsonaro. Mas, veio a eleição e o presidente Bolsonaro foi apeado do poder. Sem o poder federal, rompido com o governador Gladson na última eleição, ficou apenas com o mandato e sem o prestígio de outrora nos gabinetes ministeriais, em Brasília. Na base do vão-se os anéis e ficam os dedos, de forma surpreendente o senador Márcio Bittar votou a favor na reeleição do senador Rodrigo Pacheco (PSD), para a presidência do Senado, apoiado pelo Lula. “Me sobrou o Senado para ajudar o Acre”, foi a explicação que me deu. Depois entrou na fase de que o país não pode continuar nesta guerra política, e passou a empunhar a bandeira da “pacificação.” E na terceira fase aparece como patrono do convite para o ministro do Desenvolvimento Regional, Valdez Góes, visitar o Acre. É bom lembrar que o Márcio, na sua juventude, era militante ativo do PCB – Partido Comunista Brasileiro, chegando a passar uma temporada na antiga União Soviética. Depois abominou a esquerda e vestiu a camisa da direita. Neste cenário, é de se perguntar se o filho pródigo não está voltando para a antiga casa? A próxima fase será um encontro com o Lula? O velho comunista se aliançou? Vermelho, vermelhaço, vermelhou?


VOTO INESPERADO
FOI O VOTO da deputada Antônia Sales (MDB), que definiu a escolha do deputado Tanízio de Sá (MDB), como líder do partido na ALEAC. A decisão foi vista com surpresa. Tanízio é um governista declarado, e até aqui, a parlamentar tinha um perfil de independência política.


AINDA NÃO ASSUMIU
A DEPUTADA Michelle Melo (PDT) usou ontem a sua desenvoltura na tribuna, para fazer a defesa das minorias e das mulheres. Temas importantes. Mas, como líder do governo, não contestou os ataques da oposição a supostas irregularidades na gestão estadual.


VALE O VOTO
É NO SENADO onde o Lula vai precisar somar mais votos para aprovar projetos em forma de PEC. Tolice do presidente do PT, Cesário Braga, atacar o senador Márcio Bittar (União Brasil), por convidar um ministro do Lula a visitar o Acre. Na política, não há espaço vazio.


ALGUÉM VAI OCUPAR
QUEM era para estar fazendo este tipo de tratativa era o ex-senador Jorge Viana, dirigente da APEX. Mas, recolheu-se igual curió de muda. E, como o PT no estado não tem senador e nem deputado federal, ficou o vazio.


DÍVIDA QUITADA
UM ALIADO próximo do ex-prefeito Marcus Alexandre me garantiu ontem que, ele não voltará a se filiar ao PT. E, justifica: “Ele já pagou o PT colocando o partido na prefeitura, e sacrificou na última eleição, um mandato certo de deputado estadual, para atender os caprichos partidários de ser vice numa chapa suicida”. Registro.


PÊSAMES AO NABOR
OS PÊSAMES da coluna ao senador Nabor Junior, pela partida da companheira dona Darcy Rocha. Que Deus o conforte e a receba num plano de muita luz.


VIDA SEGUE
O DEPUTADO Tanízio de Sá (MDB) é o líder do partido na ALEAC. Foi a decisão da bancada. Contestar suas ideias é da democracia, mas não se pode contestar estar ele legitimamente na função. E a vida política segue o curso.


ARARUTA TEM SEU DIA DE MINGAU
O DEPUTADO Edvaldo Magalhães (PCdoB) prima por fazer denúncias fundamentadas, mas deu um derrapada ontem ao acusar falsamente a empresa ATLAS, como responsável pelas porcas e paralisadas obras na pista do Jordão. Mas, o erro não invalida o fato grave levantado.


COM A PALAVRA, O DERACRE
SOBRE as denúncias de que as obras da recuperação do aeroporto do Jordão se arrastam por 3 anos pela inércia da empresa contratada, é de ser perguntar aonde é que estava o diretor do DERACRE, Petrônio Antunes, para não ter tomado providências jurídicas a respeito.


TUDO É ESPECULAÇÃO
NÃO existe nada acertado ainda para a ocupação de cargos federais, no estado. Por enquanto tudo se encontra na base de especulações, é o que garante boa fonte do PT.


CONVERSAS DEVEM ACONTECER
TUDO caminha uma unidade nas eleições municipais de Brasiléia, no próximo ano, entre os grupos Dêda-Maria Antônia e Leila Galvão, para disputa da prefeitura.


NÃO DEVE PASSAR
A não ser que aconteça um ponto fora da curva, o pedido de convocação do chefe do gabinete civil, Jonathan Donadoni, feito pelo deputado Fagner Calegário (PODEMOS), para falar na ALEAC sobre supostas irregularidades deverá ser derrotado em plenário; devido ao governo ter maioria esmagadora.


CONTINUA UMA PORCARIA
NÃO SE ESCUTA mais um pio político sobre as péssimas condições da 364, no trecho Rio Branco-Cruzeiro do Sul.


PARA CIMA OU PARA BAIXO
O MANDATO de deputado estadual tem mão dupla para quem pensa em ser candidato a cargo majoritário. A atuação nos debates, é que vai puxar para cima ou para baixo o parlamentar perante a opinião pública.


FARÃO FALTA
NAS primeiras sessões da ALEAC, já se pode dizer que os ex-deputados Roberto Duarte, Gérlen Diniz, Jenilson Leite e Daniel Zen, farão falta nos debates da Casa.


NO PEITORAL
VÁRIOS exemplos já mostraram isso. O governador Gladson dá linha aos papagaios dos secretários que querem aparecer mais do que ele na mídia, e depois corta no peitoral. No que, não está errado no cerol.


É QUEM MAIS BRIGA
O LULA assumiu com o discurso de que ia trabalhar pela pacificação, mas é o que mais briga. Agora está em guerra de ego pelo fim da autonomia do Banco Central, que existe nos países do primeiro mundo.


FRASE MARCANTE
“A diferença entre o político e galinha é que o político cacareja e não bota o ovo”. Millôr Fernandes, escritor.


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