Em novembro deste ano, o desmatamento na Amazônia alcançou 555 km², uma área equivalente à metade da capital paraense, Belém, segundo os dados atualizados na última sexta-feira (9), pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
Segundo pior da série histórica de alertas do Inpe, que começa em 2015, o resultado representa um aumento de 123% em relação ao mesmo mês de 2021, só perdendo para o segundo ano do atual governo, de Jair Bolsonaro.
O acumulado de alertas somente de agosto a novembro deste ano já chega a 4.574 km², um recorde da série histórica para este período. Faltando ainda um mês para a acabar o ano, é muito provável que a taxa chegue perto de 5 mil km².
O Acre é o 5º colocado no ranking da destruição no mês de novembro, com 85 km², o que corresponde a 15% do total registrado na Amazônia legal nesse período. Em primeiro lugar está o Pará, com 144 km² desmatados (26%) do total.
O segundo colocado é Rondônia, com 115 km² (21%), seguido do Mato Grosso, com 108 km² (19%), Amazonas, com 86 km² (16%). O Maranhão é o sexto, com 9 km² (1,6%), depois Roraima, com 2 km² (0,4%) e Tocantins, com 1 km² de alertas de desmatamento (0,2%).
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