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Ano caminha para ser o segundo pior da história das queimadas

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O Acre não registrou queimadas nas últimas 24 horas, de acordo com o monitoramento do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), mas o volume de ocorrências em 2022 está prestes a ser considerado o segundo pior desde 1998, quando começou a série histórica do órgão.


Nos primeiros 10 dias de outubro, o estado teve detectados 572 focos de queimadas, segundo os dados do satélite de referência (AQUA Tarde). No ano, já são 10.353 registros, apenas 170 ocorrências a menos do que o registrado em 2003, quando o Acre teve 10.523 focos de queimadas.

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Em 2021, até 10 de outubro, o estado registrava 8.828 focos de queimadas. Como nos últimos anos, Feijó continua a ser o município com mais registros de queimadas no estado – são 2.322 registros até essa data, o que corresponde a 22,1% do total de todos os municípios acreanos.


Entre as unidades de conservação, a Resex Chico Mendes também se destaca, com 895 focos de queimadas no ano, o que representa 61,5% do total de todas as UCs federais no estado. Entre as unidades estaduais, a Área de Proteção Ambiental Lago do Amapá é a que tem mais registros – 14 focos ou 48,3% do total.


A esta altura de outubro, no entanto, as chuvas surgem como alívio para os números, que devem cair bruscamente. De acordo com o Monitoramento Hidrometeorológico do Acre, coordenado pela Secretaria de Meio Ambiente e Políticas Indígenas (Semapi), os índices de precipitação pluviométrica serão positivos até o próximo dia 16 na maior parte do Acre.


Com base nesses dados, há previsão de chuva com volume acumulado na semana (10 a 16/10) de 25 mm até 75 mm para todo o estado, com indicativo de anomalia positiva nas localidades dos municípios da regional Juruá, Tarauacá-Envira, Purus, Alto Acre e Baixo Acre, onde as chuvas deverão estar acima do esperado para o período.


Contudo, há indicativo de anomalia negativa nas localidades dos municípios de Sena Madureira e Manoel Urbano, onde as chuvas deverão estar abaixo do esperado para o período citado no boletim.


O pior ano da história do Acre em queimadas foi 2005, com o volume acumulado de 15.993 focos de calor. Foi neste ano, que aconteceu uma das maiores tragédias ambientais do estado, com um incêndio de proporções gigantescas em uma grande área da Reserva Chico Mendes.


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