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Pauta ambiental e agronegócio marcam debate antes de suspensão de transmissão

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Embora tenha sido suspenso por decisão judicial na noite desta terça-feira, 28, o debate entre candidatos ao governo do Acre ocorrido na Rede Amazônica ainda rendeu dois blocos: um de perguntas e respostas com temas livres e outro envolvendo temas pré-selecionados, incluindo infraestrutura, crise humanitária, sistema penitenciário, administração, diversidade e segurança pública.


Assim como em encontros anteriores de debate e sabatinas, a discussão principal e mais marcante entre os discursos dos candidatos girou em torno de dois assuntos, sendo eles meio ambiente e agronegócio. O governador e candidato à reeleição, Gladson Cameli (Progressistas), abriu a rodada de perguntas dirigindo ao candidato Marcio Bittar (União Brasil).

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Cameli abordou a temática de geração de emprego e renda e Bittar argumentou que não há outra maneira de gerar riqueza se não for utilizando os recursos naturais. “Precisamos destravar o empreendedor, ou vamos nos eternizar pobres”, enfatizou. Na réplica, Gladson afirmou que sua nova proposta é reduzir o desemprego no Acre através da infraestrutura e conclusão de obras.


Marcio Bittar foi um dos que levantou a questão ambiental ao questionar o candidato Sérgio Petecão (PDT) se a preocupação ambiental não acaba travando o potencial acreano. Petecão disse que até faz sentido, mas que é um tema que precisa, de fato, de uma atenção especial. “Houve exageros, mas acredito que é preciso se preocupar com o meio ambiente. Por isso investir em tecnologia para que os produtores possam fortalecer esse meio”.


Petecão indagou a candidata Mara Rocha (PSDB) sobre a agricultura. Rocha respondeu que irá, caso eleita, abraçar a produção rural e garantir a compra da produção familiar baseada em três pilares: agronegócio, regularização fundiária e assistência técnica.


Mara perguntou para o candidato do PSOL, Nilson Euclides, o que o mesmo achava da gestão de saúde no atual governo. O candidato rebateu: “o eleitor tem que avaliar. Acredito que o governo Gladson é desastroso. Não há uma área em que o governo tenha se destacado”. O professor seguiu retrucando a afirmação de Mara sobre o agronegócio e comunismo. “Um discurso ultrapassado, do século XX. Floresta não traz pobreza, a gente tem que se livrar de ideologias que nunca trouxeram melhorias para o Acre”.


O candidato do PT, Jorge Viana, pediu avaliação da produção sobre um possível erro na condução do primeiro bloco, onde ele não respondeu perguntas de nenhum concorrente. Em sua fala, aproveitou para questionar Nilson Euclides sobre educação. Para Viana, a educação do Acre virou caso de polícia no atual governo.


Segundo bloco


O primeiro tema sorteado foi o de infraestrutura. Gladson perguntou para Petecão quais as propostas para recuperar estradas e rodovias do estado. Petecão garantiu que seu plano é construir 2 mil casas populares, criar a coordenação central de recursos a projetos e um programa de construção de pontes de alvenaria.


A crise humanitária foi a segunda temática sorteada, onde Nilson se direcionou à Mara Rocha, que aproveitou para alfinetar o comunismo e a crise na Venezuela. “Não respondeu minha pergunta”, retrucou o professor.


Sobre o sistema penitenciário, o candidato Gladson foi questionado por Mara. Para ele, sua gestão trabalhou como pôde nesse quesito. “Temos a reforma da unidade penal de Tarauacá, estamos criando serviço de trazer o preso para a sociedade novamente, renovando toda a frota penal e elaborando concursos públicos”.


No tema acerca de administração, Jorge Viana questionou Marcio Bittar sobre recursos federais vindos para o Acre. “Para onde foi o dinheiro que disseram que vinha para cá?”. Bittar respondeu: “qual a dificuldade de ver que as obras estão sendo feitas?”.


No assunto diversidade, Petecão se dirigiu à Nilson, que alegou ser um tema de relevância. “O governo tem que ter políticas educacionais e projetos que envolvam as comunidades em defesa do direito de ser livre da forma que quiser”.


No último tema abordado antes da suspensão do debate, que foi sobre segurança pública, Bittar perguntou para Jorge Viana, que disse: “a violência chegou a propriedades rurais. Não tem mais paz para ninguém. Tem de ter paz de novo nas famílias”. Em sua réplica, Bittar disse acreditar na punição para coibir a criminalidade.


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