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Materiais e mão-de-obra fazem do Acre o 2º Estado mais caro para se construir no Brasil

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Os materiais e a mão-de-obra da construção civil ficaram 3,48% mais caras no Acre em maio, segundo Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi), divulgado na última sexta-feira (10) pelo IBGE.


Esse aumento elevou o Acre ao 3º lugar no ranking dos Estados mais caros para se construir no Brasil, perdendo apenas para Goiás e São Paulo -mas não é só isso: em 2022, os sucessivos reajustes nesses insumos acumulam alta de 7,64% e de 20,10% em doze meses, volume que faz o Acre subir uma casa no ranking dos mais caros, indo para o 2º lugar junto com Goiás (acumulado de 20,74%/12 meses).

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No País, o Sinapi apresentou alta de 2,17% em maio, um aumento de 0,96 ponto percentual em relação a abril (1,21%), registrando a maior taxa desde junho de 2021. Dessa forma, o acumulado no ano é de 5,77%. Nos últimos 12 meses, a alta é de 15,44%, pouco acima dos 15,00% registrados nos doze meses imediatamente anteriores. Em maio do ano passado, o índice foi de 1,78%.


Como se mencionou, Goiás foi a unidade da federação com maior aumento nos custos da construção, atingindo alta de 5,16%. O estado de São Paulo (4,13%) também foi destaque, seguido por Acre, Rio de Janeiro (3,63%), Espírito Santo (3,43%), Distrito Federal (3,35%) e Maranhão (3,22%)


O resultado em Goiás ajuda a explicar o índice no Centro-Oeste, que apresentou a maior variação entre as regiões pelo terceiro mês consecutivo, com taxa de 3,24%.


O custo nacional da construção (por metro quadrado) passou de R$ 1.567,76 em abril para R$ 1.601,76 em maio, sendo R$ 962,98 relativos aos materiais e R$ 638,78 à mão de obra. A taxa de maio foi influenciada pelas altas nos materiais e pelos diversos acordos coletivos firmados no mês.


A parcela dos materiais continua a trajetória de alta. Em maio, subiu 1,96% (ou 0,10 ponto percentual), apresentando a maior variação desde agosto de 2021. Na comparação com o índice do ano anterior (2,66%), houve queda de 0,70 ponto percentual.


Já na parcela que diz respeito à mão de obra da construção, os vários acordos coletivos firmados no mês pressionaram para a o resultado de 2,49%, uma alta de 2,25 p.p. em relação a abril (0,24%). Também houve aumento no comparativo anual, crescendo 1,91 p.p. em relação a maio de 2021 (0,58%).


No acumulado dos cinco primeiros meses de 2022, materiais registram 5,82% e mão de obra, 5,69%. Já no quadro do acumulado dos últimos 12 meses, o resultado foi 18,89% (materiais) e 10,59% (mão de obra).


A região Sudeste registrou alta de 3,19%, enquanto o Nordeste teve taxa de 1,40%, o Norte apresentou índice de 1,22% e o Sul marcou o menor crescimento, de 0,70%.


Já no que diz respeito aos custos regionais, o Sudeste marcou o maior valor (R$ 1.676,34), seguido pelo Sul (R$ 1.649,32) e pelo Centro-Oeste (R$ 1.623,17). Norte (R$ 1.590,14) e Nordeste (R$ 1.489,50) registraram o menor custo.


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