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Promotor diz que existe pretensão de tirá-lo do caso Jonhliane

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Nesta semana, o Cipódcast – programa do canal do YouTube Na Ponta do Cipó – teve como convidado o promotor de justiça Efrain Mendoza, que está à frente da acusação no julgamento dos acusados da morte de Jonhliane Paiva, caso de repercussão que irá a júri popular a partir da terça-feira (18) da próxima semana no Fórum Criminal situado na Cidade da Justiça, em Rio Branco.


Mesmo com o caso jurídico de grande repercussão não tendo sido considerado como a principal pauta da conversa ocorrida neste sábado (14), o assunto terminou por ter grande espaço dentro da entrevista, trazendo ao conhecimento do público alguns detalhes ainda desconhecidos a respeito da sessão do júri que é aguardada com expectativa.

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Inicialmente, o representante do Ministério Público se referiu a uma altercação ocorrida por meio de matérias jornalísticas publicadas pelo ac24horas entre ele e a defesa de um dos acusados do caso Jonhliane. Efrain havia rebatido afirmações dos advogados de que o inquérito policial conduzido pelo delegado Alex Danny foi tendencioso.


Ao dizer que os advogados Helane Christina e Carlos Venícius Ribeiro, que representam o acusado Alan Araújo, difamaram e caluniaram o delegado com suas afirmações, Efrain tanto foi respondido pelos defensores quanto motivou uma nota pública veiculada pela Seccional Acre da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/AC).


“Qualquer estudante de direito do segundo ano sabe muito bem o que é uma calúnia e uma difamação. Se não sabe é melhor ler (…). Agora se chega alguém para chamar o trabalho de um delegado de vergonhoso, tendencioso e imparcial está chamando ele de quê?”, questionou.


Sem dar detalhes muito claros, Efrain também disse durante o programa que imagina haver a intenção de parte da defesa de tirá-lo do caso. Segundo ele, um dos advogados “desonrou” seu pai em uma das audiências, fazendo perguntas a um dos réus sobre o passado do genitor do promotor, que foi um médico muito conhecido no Acre.


“Fazer referências a um familiar do promotor de justiça, ofender a honra. A honra do meu pai foi ofendida, está nos autos e eu espero não ter que utilizar isso. Talvez seja um meio de me desestabilizar ou procurar com que eu saia do caso. Se eu sair do caso, vai entrar outro melhor, com toda certeza”, advertiu.


Em mais de duas horas de conversa, Efrain lembrou da sua infância em Xapuri, falou sobre a missão de promover justiça, explicou detalhes de como funciona o júri, rememorou casos de crimes marcantes e bizarros nos quais atuou e disse que já chegou a chorar durante uma exposição oral, mas garantiu que nunca fez teatro durante um julgamento.


Confira, a seguir, o Cipódcast desta semana.


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