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Brasileiro que participaria de rebelião em Cobija foi transferido para Santa Cruz

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De acordo com o jornal El Deber, o brasileiro Bruno Lira de Souza foi transferido no último dia 19 de novembro do presídio Villa Busch, de Cobija, para o presídio de segurança máxima de Palmasola, em Santa Cruz de La Sierra, para proteger sua segurança e evitar que ele participasse de uma revolta dentro do centro de detenção.


Eduardo Castillo, ministro do governo boliviano, informou que o preso é membro do Primeiro Comando da Capital (PCC), uma das maiores e mais perigosas organizações criminosas do Brasil, dedicada ao tráfico de armas e drogas.

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Bruno Lira responde pelos crimes de roubo qualificado e associação criminosa, segundo os autos da Direção do Regime Penitenciário de Pando.


“A transferência de um prisioneiro brasileiro, Bruno Lira de Souza, membro do PPC, foi realizada para Palmasola para proteger sua segurança e a de outros prisioneiros” , disse Del Castillo em uma postagem no Twitter.


De acordo com as investigações da inteligência boliviana, o brasileiro iria participar de um distúrbio devido às lutas pelo poder dentro do presídio de Villa Busch, o que teria motivado sua mudança de centro penitenciário.


Antro de corrupção

Com o nome oficial de Penitenciária Modelo Villa Busch, o presídio de Cobija está muito longe de parecer com algo que se possa chamar assim. Barril de pólvora para a explosão de rebeliões e confrontos entre presos bolivianos e brasileiros, o lugar é precário a ponto de fazer as prisões brasileiras parecerem resorts.


A precariedade do local e os relatos de maus tratos e assassinatos de presos brasileiros foi pauta de uma reunião de deputados acreanos com representantes da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional e do Ministério das Relações Exteriores, ainda no ano de 2013. Na ocasião, um brasileiro havia sido morto e outros cinco ficaram feridos durante uma rebelião.


“Prisão de Vila Busch, em Cobija, Bolívia, é um antro de corrupção, maus tratos, tortura e morte de brasileiros. Vou pedir ao governo brasileiro que reivindique e garanta uma inspeção internacional naquela pocilga”, disse naquela oportunidade, por meio de sua conta no Facebook, o então deputado estadual Moisés Diniz.


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