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Uma briga política e ambiental 

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O CONFRONTO ABERTO, com trocas de acusações pesadas constantes, entre o senador Márcio Bittar (PSL) e o ex-senador Jorge Viana (PT), embutem dois componentes básicos. O primeiro é que nas eleições do próximo ano, ambos estarão brigando pelo mesmo espaço, a única vaga disponível ao Senado em disputa. 


Bittar, com a sua candidata a senadora Márcia Bittar (sem partido) e o Jorge Viana buscando retomar o mandato de senador, que perdeu na eleição de 2018, e com ideologias diferentes: Márcio é um conservador e um direitista extremado; Jorge Viana um esquerdista extremado e convicto. Estão em polos políticos antagônicos. E não fica só no campo da política a divergência entre eles: as suas ideias são conflitantes, quando se trata da questão ambiental.


Bittar acha que o homem não é o responsável pelas mudanças climáticas; que a Amazônia não pode ficar intacta e com uma população empobrecida, e, é pelo fim do teto atual do desmatamento permitido. 


Jorge Viana é uma antítese deste pensamento, acha que se ganha mais tendo a floresta em pé; mas, não tem conseguido explicar como foi que os governos petistas que mandaram no estado por 20 anos, não conseguiram transformar a sua tese em riquezas para os chamados povos da floresta. É dentro destes dois contextos que deve ser travada a guerra mais feroz para ficar com a vaga do Senado, em disputa na eleição de 2022. Será uma das tônicas da eleição. Esperem uma campanha de mais agressões.


PARA O BOM ENTENDEDOR…


A CARTA de liberação do MDB para o deputado Roberto Duarte (MDB) não pode ser vista como apenas um documento formal e jurídico, no seu teor está explícito um recado ao parlamentar do tipo “já vai tarde”, quando diz que, ele não se enquadra nas diretrizes políticas.


FLAVIANO MELO FURIOSO


QUEM esteve com o presidente do MDB, deputado federal Flaviano Melo (MDB), conta que, ele considera Duarte um ingrato, ao não reconhecer a briga que teve, o empenho, na defesa da sua candidatura a prefeito de Rio Branco. E, mais furioso ainda pelo fato dele estar indo se juntar a um adversário, no caso o senador Márcio Bittar (PSL).


MALAS PRONTAS


Jairo Carvalho, Moisés Diniz, Élson Santiago, Nelson Sales, Alysson Bestene, Israel Milani, são até aqui os nomes conhecidos da equipe do Gladson, que devem deixar o governo para disputar mandatos de deputados. A lista pode crescer com a secretária Socorro Neri.


DEFENSOR INTRANSIGENTE


O deputado Daniel Zen (PT) tem sido um defensor intransigente de que os funcionários de apoio da secretaria estadual de Educação recebam também abono salarial, tal como vai acontecer com os professores.


DEBATE ACIRRADO


ESTE é um debate que deve ser acirrado na Assembleia Legislativa, quando o projeto enviado pelo governo passar a ser discutido nas comissões e no plenário.


ANDAR NO FIO DA NAVALHA


O governador Gladson vai andar no fio da navalha sobre a polêmica da legalidade do pagamento do abono para o pessoal de apoio da Educação. Se não se equacionar este ponto, agradará os professores, mas desagradará os servidores de apoio, que são em grande número. Há posições divergentes, com correntes que dizem que isso pode ser feito, e outras que não pode, porque não se enquadram com membros do magistério. Vai ferver.


PSL MULHER


A candidata ao Senado, Márcia Bittar, prepara uma grande festa do “PSL Mulher”, para encerrar as suas atividades políticas do ano. Está fechando 2021, com muitos apoios conquistados á sua candidatura ao Senado.


AINDA DEVE GANHAR


AS pesquisas apontam que o presidente Jair Bolsonaro tende a ganhar novamente no estado, mas não com a estupenda votação de quando se elegeu. Só que, o peso eleitoral do Acre numa eleição presidencial, ele é pífio.


NÃO TEM MILAGRE


NA QUESTÃO da escolha do candidato ao Senado na chapa do governador Gladson, só lhe resta estas opções: anunciar a senadora Mailza Gomes (PP) como ocupante do espaço ou então lhe convencer a não ser candidata. Não há outra maneira de colocar um outro nome na chapa, se não tiver o aval da sua desistência; até porque, ela é a presidente do PP. E, dará cartas no partido. O Gladson é do PP e não pretende deixar a sigla.


NÃO HÁ EMPECILHO


COMO não existe nenhuma denúncia formalizada pelo MP, sobre a acusação de assédio sexual, não há empecilho a que o Frank Lima volte para o comando da secretaria municipal de Saúde. Basta o Bocalom querer.


NADA QUE MUDE O QUADRO


ATÉ o fim do ano não há nada que indique o acontecimento de um fato novo que possa mudar a configuração do quadro político, para a composição das chapas dos candidatos a governador e a senador.


ATÉ A PRORROGAÇÃO


A OPOSIÇÃO vai esperar primeiro o Gladson decidir quem será o seu vice e o nome a senador da sua chapa, para então anunciar com que roupa vai para a eleição. Aposta na pescaria de nomes que se sentirão descontentes, por não estarem na chapa majoritária do governo. 


É BOM FICAREM DE OLHO


A PRIMEIRA coisa que o candidato a deputado estadual tem de olhar é se a chapa pela qual pretende disputar a eleição, na sua soma, tem condições de eleger quantos para a ALEAC. Se for uma chapa repela, o candidato pode ter 4 mil votos e ficar de fora. Não tem coligação proporcional. Findou o papo de se eleger com 2 mil votos.


CANDIDATO PELO PSD


O VICE-PREFEITO de Cruzeiro do Sul, Henrique Afonso, tem reiterado que não sairá do PSD, e disputará uma vaga de deputado federal pelo partido. Em abril, se saberá.


MDB ENCASQUETOU


O MDB se encasquetou e decidiu que a candidatura da deputada federal Jéssica Sales (MDB) para o Senado, é questão prioritária no partido. Tem projeto para lhe tornar mais conhecida na região do Vale do Acre.


FORA DO MANDATO


TRÊS prefeitos vão deixar os seus mandatos no próximo ano, para disputarem vagas no parlamento. Mazinho Serafim (Sena Madureira), que será candidato a deputado federal; e Tanízio de Sá (Manuel Urbano) e Isac Piyãko (Marechal Thaumaturgo), candidatos a deputado estadual.


FRASE MARCANTE


“Sob a mais livre das constituições, um povo ignorante é sempre escravo”. Antoine de Caricat.


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